Estrada do Quixadá vive fase de transformações

Numa região de grande potencial, obras de qualidade melhoram acesso e elevam condições de produtividade

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Asfaltamento é mais um resultado prático da parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de Rio Branco (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Localizada numa região de grande potencial agropecuário e turístico, a Estrada do Quixadá passa por profundas transformações. As obras de asfaltamento de 16 quilômetros da via estão em andamento e já mudaram o panorama, antes marcado pelo abandono. "Era muito difícil viver aqui no inverno porque a estrada estava muito ruim. Agora, mesmo sem o asfalto pronto, já melhorou demais", disse o presidente da Associação dos Produtores do PA Boa Água, Romário Nascimento.

O asfaltamento é mais um resultado prático da parceria entre o  Governo do Estado e a Prefeitura de Rio Branco. A obra, tratamento asfáltico simples semelhante ao aplicado no Ramal do Belo Jardim, tem custo estimado em R$ 10 milhões e beneficia diretamente pelo menos 700 famílias. Além do Quixadá, são contempladas também as comunidades do Limoeiro, Boa Água e Colibri, entre outras. No trecho serão recuperadas cinco pontes, totalizando 140 metros, e construídos 70 bueiros.

O asfalto no Quixadá está sendo possível por meio do Pacto Agrário, compromisso institucional para ampliar os investimentos no meio rural do Acre, elevando a produção agropecuária e a qualidade de vida dos trabalhadores. Dados da Secretaria de Agricultura de Rio Branco indicam que o Quixadá e comunidades adjacentes respondem por cerca de 20% da produção de hortifrutigranjeiros e grãos.  O tráfego assegurado o ano inteiro vai melhorar inclusive as condições de saúde da comunidade, que não encontrará mais dificuldades para chegar ao módulo durante o inverno. Além disso, facilita a locomoção dos estudantes que freqüentam escolas na cidade de Rio Branco.

O ramal do Quixadá começa no fim do bairro Eldorado e termina às margens do Rio Acre, no seringal Santa Rita, onde foi construída a cidade cenográfica da minissérie "Amazônia – de Galvez a Chico Mendes", da Rede Globo. O Governo do Estado incluiu esse espaço na terceira fase do  Projeto Integrado de Desenvolvimento Sustentável (PIDS III), financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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"Era muito difícil viver aqui no inverno porque a estrada estava muito ruim. Agora, mesmo sem o asfalto pronto, já melhorou demais", disse o presidente da Associação dos Produtores do PA Boa Água, Romário Nascimento. (Foto Sergio Vale / Secom)

Para fortalecer o turismo e consolidar os eixos de integração Acre/Peru/Bolívia, está previsto o aprimoramento das rotas turísticas dos vales do Acre e do Juruá, implantação da Rota Turística Internacional Amazônia-Andes-Pacífico, construção do Centro de Convenções do Acre e implantação de um parque temático na  cidade cenográfica da minissérie – estes dois últimos equipamentos integrantes da Rota Turística Caminhos da Revolução.

O Pacto Agrário foi anunciado em setembro de 2007 pelo governador Binho Marques. Inclui parlamentares, Governo do Estado, prefeituras e produtores familiares visando consolidar o  compromisso de esforços para o desenvolvimento rural do Acre. Em emendas parlamentares, o acordo previa inicialmente  destinação média anual de R$ 25 milhões em recursos extra-orçamentários nos vários segmentos da produção agrária – valor que já está superado. Contempla-se no pacto substancial melhoria em ramais, de modo que o acesso fique facilitado o maior período possível; ampliação da bacia leiteira, e avanços na agricultura familiar com a recuperação de áreas degradadas, projetos de  pesquisa e ensino. O pacto teve sua discussão iniciada pelo ex-senador Sibá Machado.

 

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