Na manhã desta terça-feira, 30, o governo do Estado realizou a posse dos membros estaduais da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). Tal mecanismo busca promover a articulação dos órgãos e entidades da administração pública relacionados ao direito à alimentação adequada, promovendo a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis.
Por meio de uma reunião híbrida, o titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), Lauro Santos, realizou o empossamento dos membros e, com eles, deliberou sobre futuras ações e a realização das conferências municipais e estaduais de segurança alimentar e nutricional. Ele destaca: “Esse é um trabalho conjunto e participativo. A partir de nossa união, podemos implementar políticas públicas que supram as necessidades de muitos”.
Frente à grande importância e transversalidade, a câmara é composta por membros de diversos instrumentos do Estado, como: Secretaria de Estado da Casa Civil; Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos; Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre); Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi); Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete); Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan); Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp); Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri).
A câmara integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e, até o momento, de todos os municípios acreanos, apenas Rio Branco aderiu ao sistema. Com isso, foi apontada como prioridade a adesão das demais prefeituras do Acre, para que se integrem ao sistema e estejam aptas à captação de recursos direcionados para o trabalho com a política.
Outro ponto levantado foi a necessidade de se construir um mapeamento da fome no Acre. Com o levantamento de dados, o Estado atuará com mais precisão, priorizando as localidades mais carentes nas ações de fornecimento de alimentos.
