Com o tema “Adolescência primeiro, gravidez depois”, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realiza diversas ações em alusão à Semana de Prevenção Nacional da Gravidez na Adolescência, que é realizada anualmente de 1º a 8 de fevereiro.
O objetivo é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez não intencional na adolescência. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta faixa etária é uma condição que eleva a prevalência de complicações maternas, fetais e neonatais, além de agravar problemas socioeconômicos existentes.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Saúde do Adolescente e Jovens da Sesacre, Luciana Freire, atualmente, no estado, 22% dos nascidos vivos são de mães com idades entre 10 e 19 anos.
“O núcleo vem intensificando as ações de promoção e prevenção, com o objetivo de fortalecer o cuidado integral da saúde de adolescentes e jovens, principalmente na questão sexual e reprodutiva. A gravidez na adolescência colabora para o aumento de complicações, como abortamento, diabetes gestacional, parto prematuro, morte materna e depressão pós-parto. Além disso, a gravidez na adolescência repercute negativamente na formação educacional das jovens”, enfatizou.
Programação
A cerimônia de abertura da Semana de Prevenção Nacional da Gravidez na Adolescência foi realizada na última quinta-feira, 1º, na Cidade do Povo, em Rio Branco. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC), da Defensoria Pública do Acre (DPE), do Ministério Público do Acre (MPAC) e do Conselho Nacional de Saúde.
Nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro estão sendo realizadas rodas de conversa sobre a prevenção da gravidez na adolescência e infecções sexualmente transmissíveis (IST) com adolescentes privadas de liberdade. A programação se encerrará nesta quinta-feira, 8, na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, com a inserção de dispositivos intrauterinos (DIU) nas adolescentes em situação de prisão que optarem pelo método contraceptivo.