Estado promove capacitação de enfrentamento ao tráfico de pessoas

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), realizou em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira, 5, uma capacitação para profissionais do Município e do Estado, sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas.

O encontro busca criar ações permanentes e conjuntas no Acre, com ênfase nos municípios localizados nas fronteiras. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

A ação de enfrentamento é fruto do convênio 851256/2017, entre o governo federal e o estadual, e tem o intuito de capacitar os agentes públicos e a sociedade civil organizada do estado, transmitindo conhecimentos e direcionamentos quanto à identificação e atendimento em casos de tráfico de pessoas na região de fronteira.

No Acre, o tráfico de pessoas vem sendo combatido com políticas de segurança pública e de direitos humanos pelo Estado. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

Marcílio Ferrari, coordenador-geral do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ministrou a qualificação no estado: “Estamos há anos implementando a política nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, e este momento de aprendizado é parte integrante desse combate”. 

Pedro Henrique Monteiro, diretor municipal de Assistência Social, prestigiou o momento e pediu dedicação aos profissionais de Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

Ferrari explica que trata-se de uma capacitação inédita no país, planejada especificamente para o Acre, compreendendo as particularidades e desafios encontrados na realidade da tríplice fronteira acreana: “Eu me felicito em saber que nesta região podemos contar com grandes profissionais empenhados em fortalecer essa política”.

A gestora estadual agradeceu a dedicação do ministério em proporcionar capacitações direcionadas para a realidade do Acre. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom

A gestora da SEASDHM, Ana Paula Lima, valorizou a oportunidade e ressaltou: “Enquanto instituições e sociedade civil, nós todos devemos voltar os olhos para essa importante pauta de direitos humanos e fazer o possível para erradicar essa prática criminal. Os direcionamentos apresentados são imprescindíveis para os nossos profissionais tratarem desse desafiador tema, que necessita de políticas públicas e pessoas qualificadas para executá-las”.

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