Estado incentiva programação especial para a campanha de conscientização sobre a prematuridade

Com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a população sobre a prematuridade dos nascituros e as consequências decorrentes, o governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), lança neste mês uma programação especial para o Novembro Roxo.

Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Foto: Ingrid Andrade/Secom

A prematuridade é a principal causa global de mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade, com o Brasil ocupando a 10ª posição no ranking mundial de nascimentos prematuros. Anualmente, cerca de 340 mil nascimentos prematuros são registrados no país, equivalendo a seis casos a cada dez minutos. A cor roxa foi escolhida para representar não apenas a sensibilidade e individualidade, mas também a transmutação, simbolizando mudança e adaptação.

A Sesacre realizará, durante o mês, eventos como a “Oficina de cuidados com recém-nascidos de alto risco pelo Método Canguru”, do dia 13 ao 15, e o Encontro da Prematuridade, no dia 21, que contará com a presença de mães e autoridades, na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco.

Carina Hechenberger, gerente de Assistência da Maternidade Bárbara Heliodora. Foto: Júnior Aguar/Sesacre

Carina Hechenberger, gerente de Assistência da Maternidade Bárbara Heliodora, destacou a relevância da campanha, revelando que a Região Norte lidera o ranking de partos prematuros. “A ausência de um pré-natal completo e a alta incidência de gestações em adolescentes são as principais causas dessa estatística. Um pré-natal adequado é fundamental para identificar doenças ou condições que podem ser tratadas ou evitadas, garantindo uma gestação saudável e um parto no momento certo”, disse.

Secretaria adjunta de assistência da Sesacre, Ana Cristina Moraes. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Estamos promovendo capacitações para os enfermeiros da Atenção Primária, com o objetivo de oferecer um atendimento cada vez mais qualificado às gestantes e, assim, reduzir a taxa de mortalidade infantil”, explicou a secretária adjunta de Assistência à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes.

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