Não precisa ser um profissional em saúde para saber que um diagnóstico precoce é uma das principais condições que determinam a cura ou a melhoria da qualidade de vida de quem é portador de alguma doença. É de imaginar então que a população faça uso de ferramentas de diagnóstico disponíveis e gratuitas na rede pública de saúde.
Infelizmente, essa não é uma realidade quando se fala dos testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) recebe do Ministério da Saúde e disponibiliza para os municípios testes rápidos para o diagnóstico dessas doenças infectocontagiosas. Mas a procura por esse serviço está bem abaixo do esperado.
A reunião com a participação de servidores da Sesacre e de representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco discutiu a criação de estratégias para aumentar a utilização dos testes rápidos.
“Esses testes estão disponíveis. Estamos fazendo um trabalho junto às equipes que ficam nas unidades básicas de saúde com a intenção de que possamos ampliar a quantidade de testes realizados”, destaca Moisés Viana, diretor de Vigilância em Saúde da Sesacre.
Além de Rio Branco, o trabalho será estendido aos demais municípios do estado. A Secretaria Estadual de Saúde também oferece capacitação aos profissionais das unidades de saúde. “É importante que os profissionais sejam capacitados. São testes confiáveis e rápidos. Como são doenças perante as quais é preciso ter habilidade na hora de um diagnóstico positivo, nós fazemos essa capacitação”, destaca Moisés.