Estado alerta para cuidados durante período sazonal da dengue

Dez minutos por dia para realizar a higienização de recipientes cumulativos de água é a recomendação do Ministério da Saúde como medida de prevenção à proliferação do mosquito da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypt.

População deve redobrar os cuidados com a higienização dos recipientes que acumulam água. Foto: Arquivo

O uso de água, sabão e escova para higienizar recipientes utilizados para o armazenamento de água, além de evitar o acúmulo do líquido, também é uma das principais orientações da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), para evitar a proliferação do mosquito, principalmente com a chegada das chuvas.

“A dengue apresenta um comportamento sazonal no estado, ocorrendo, principalmente, entre os meses de outubro a maio. Quando começa o período das chuvas, é esperado o aumento do número de casos”, explicou a técnica do DVS, Ana Paula Medeiros.

Por isso, os profissionais alertam para que os municípios intensifiquem as ações de vigilância, visitas domiciliares,  orientação junto à população (educação em saúde), por meio da mídia, e que os planos de contingência estejam ativos/atualizados nesse período.

Dados da doença no Acre, em 2022

O Estado do Acre registrou um total de 5.989 notificações para casos de dengue, sendo 2.089 confirmados. Destes, 61 foram casos com sinais de alarme e 3 foram analisados como graves.

Sintomas

Os principais sintomas da dengue são: dores fortes na barriga e/ou vômitos persistentes, mal-estar com transpiração abundante, fraqueza muscular, sonolência e/ou irritabilidade, dificuldade para respirar, hemorragias (sangue nas fezes ou nos vômitos), diminuição na quantidade de urina e queda de temperatura.

Onde ir?

As pessoas que apresentarem os sintomas acima devem procurar imediatamente a unidade básica de saúde (UBS) do município, que são os postos de saúde.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2° Distrito, em Rio Branco, será a unidade do Estado sentinela da doença, ou seja, local de referência para o atendimento de dengue e outras doenças causadas pelo Aedes.

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