As escolas Edmundo Pinto, localizada na Vila do V, e Plácido de Castro, na sede de Porto Acre, distantes 58 quilômetros de Rio Branco, realizaram na sexta-feira, 25, o encerramento dos projetos do Mês da Consciência Negra, que envolveu toda a comunidade escolar.
Na Edmundo Pinto foram realizadas diversas atividades, como a degustação de comidas e bebidas típicas africanas, a encenação de uma cena de açoite, denunciando a violência praticada contra os negros, a exposição de bandeiras de países do continente africano e até uma miniatura de um navio negreiro.
Na escola Plácido de Castro, também teve a degustação de comidas típicas, a apresentação de poemas, de peças teatrais, capoeira, coreografias, além de danças típicas africanas, como a dandalunda. A finalização do projeto foi durante a Oficina de Leitura e Escrita (OLET), realizada pela escola.
Nos dois projetos, professores, alunos, coordenadores e gestores levaram à comunidade a problemática do preconceito racial que existe no país, trazendo à tona a história dos negros, uma forma de valorizar a contribuição dos africanos à cultura brasileira.
Para as professoras Deise Souza e Marilei Freire, coordenadoras do projeto na Edmundo Pinto, entre os objetivos principais está o despertar nos alunos e na comunidade em geral, por intermédio da leitura, uma conscientização acerca da formação do povo brasileiro e mostrar a importância da herança dos negros no Brasil.
A professora Silvane Helena da Silva Oliveira, coordenadora pedagógica do turno da manhã da Escola Plácido de Castro, explicou que os trabalhos representam a segunda culminância da oficina de leitura, que é desenvolvida desde 2013 com o apoio técnico da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
