Escola do Polo Benfica desenvolve projeto de leitura Conhecendo o rio Acre

A Escola Estadual Rural São Pedro I, localizada no Polo Benfica, zona rural de Rio Branco, realizou na noite de quarta-feira, 4, a culminância do projeto de leitura Conhecendo o rio Acre, com a participação do professor geógrafo Claudemir Mesquita.

O projeto teve como objetivo estimular o hábito da leitura e da escrita, promover a reflexão de conceitos de críticos sobre o rio Acre, bem como ressaltar a importância da preservação e conservação das nascentes, das matas ciliares e das águas, além de proporcionar aos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), conhecer o escritor da obra por eles trabalhada.

Os alunos do módulo III do ensino fundamental da EJA, se basearam no livro A poética do rio Acre, de autoria do professor Claudemir Mesquita e compartilharam momentos de reflexão, debates, resumos críticos e roda de conversa com o autor.

O projeto envolveu 70 alunos na temática Foto: Mardilson Gomes/Ascom SEE

A escola optou por trabalhar a temática do rio Acre por estar inserida em uma comunidade que está em volta de dois igarapés e um rio, pensando na realidade e vivência dos alunos, de forma que abordasse a importância da água para a vida e a obra de Mesquita veio a contribuir.

“Estamos fazendo uma noite literária, mas do ponto de vista ambiental, de preservação, conservação e fundamentalmente a sensibilização das pessoas para que elas possam em morando às margens do rio Acre e seus afluentes, conservar, preservar e viver com a natureza essa é a essência. Eu estou aqui para apresentar textos reflexivos, textos que tragam uma mensagem positiva, uma mensagem de fé de que a gente imagina que essa semente possa ser plantada e colhida no futuro, pela nova geração. Tenho a intenção de visitar todas as escolas, mas sem apoio não vou conseguir ir muito longe”, pontuou o professor Claudemir Mesquita.

Os alunos usaram o livro A poética do rio Acre do professor Claudemir Mesquita Foto: Mardilson Gomes/Ascom SEE

O autor disse ainda, que o rio Acre é o maior patrimônio que o acreano tem e conclama a população a presentear o rio no natal com o plantio de mudas.

A localização da escola proporcionou aos estudantes conhecer questões ambientais de forma que venham promover mudanças de hábitos e visão, promovendo reflexão sobre a águam que é uma fonte de riqueza que um dia pode ficar escassa, conforme relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Marcamos com o autor do livro para os alunos terem o contato direto com ele que é um especialista no assunto sobre o rio Acre. É um apaixonado pelo rio, é um defensor e hoje estamos aqui com o professor que está desenvolvendo a palestra e os alunos têm questionamentos, têm perguntas e esse é o momento, pois vivemos na Amazônia Legal e sofremos com enchentes, sofremos com secas. É o despertar para a consciência dos alunos e da comunidade para que possamos cuidar melhor do nosso rio” comentou a professora Dalcicléia Alves.

Títulos de Claudemir Mesquita referentes à degradação do rio Foto: Mardilson Gomes/Ascom SEE

Claudemir Mesquita é especialista em planejamento e uso de bacias hidrográficas, professor, geógrafo, escritor, membro da Academia Acreana de Letras (AAL) e presidente da Associação Amigo do Rio Acre, dentre suas obras estão:  Lágrimas, Estudos Básicos das Precipitações do Acre, Inundações do rio Acre no município de Rio Branco, Perfil Ambiental da Bacia do Rio Acre, entre outros títulos referentes à degradação do rio.

“Assim como diz o autor no livro A poética do rio Acre, se não cuidarmos dos rios, dos mares, lagos e igarapés não seremos dignos de água potável e ninguém conseguirá viver sem água, se não cuidarmos do que é nosso, do que Deus nos deu, nos entregou para nós cuidarmos, nós não somos dignos. Estão em uma nova era e é hora das crianças saberem que plantar e cultivar árvores perto dos rios vai ajudar na preservação. Nós precisamos da água”, comentou a aluna Hosana Aguiar.

O projeto envolveu 70 alunos na temática e durante a roda de conversa Mergulhando no Oceano da Leitura, com a comunidade escolar, o autor aproveitou para autografar os livros que doou para os alunos prepararem o projeto.

 

 

 

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