Escola de Gastronomia realiza ações mesmo antes da construção do prédio

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Denisson Queiroz participou do Workshop de Gastronomia em Rio Branco (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A ordem de serviço para a construção do Centro de Educação Profissional e Tecnológica de Gastronomia e Hospitalidade, ou Escola de Gastronomia, como está sendo chamada, foi dada esta semana. Mesmo sem estar com a estrutura física montada, desde 2012, já foram realizadas atividades, utilizando unidades de suporte como o Instituto Dom Moacyr (IDM).

Entre as ações, voltadas para o público em geral e parceiros do setor de alimentos e bebidas, foi realizado um Workshop de Gastronomia, com os Chefs Vinícius Capovilla e Eduardo Mandel, de São Paulo.

O estudante Denisson Afonso de Queiroz participou dessa atividade em 2012 e já vislumbra uma formação na área. “Essa escola é importante porque irá ampliar nossos conhecimentos e a gente também poderá ficar conhecido por utilizar nossa própria cultura na gastronomia”, destacou.

Com formação adequada, um chefe de cozinha pode ganhar entre R$10 e R$ 30 mil. “Hoje preparamos pessoas para darem aulas nessa escola. São técnicos, dos cursos de Formação Inicial Continuada (FIC) que estão se preparando para esse mercado de trabalho”, informou Rita Paro, diretora-presidente do IDM.

Conceito regional do prato ao prédio

O projeto Arquitetônico é de concepção da arquiteta Marlúcia Cândida e equipe composta pelos arquitetos Carolina Sgorla e Alan Pinho. A ideia é de um edifício moderno de alvenaria, com elementos regionais na fachada, que lembram madeira, árvores e a Amazônia.

O edifício terá dois pavimentos, com uma proteção contra a intensidade do calor externo. Haverá, ainda, a coleta de água da chuva por meio de calhas de concreto no telhado.

Prédio envelopado com brise – a estrutura protege do calor externo Crédito: Alan Pinho (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Prédio envelopado com brise – a estrutura protege do calor externo Crédito: Alan Pinho (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A escola pretende mostrar o que há de melhor na Amazônia. “Produtos com a nossa cara, com fino acabamento, e o mundo querendo conhecer mais nossa cultura”, ressaltou Marlúcia Cândida.

A idealizadora do projeto reforçou a intrínseca relação do turismo com a gastronomia e a missão da escola. “Para que a gente possa acolher, receber bem aquele que vem nos visitar, ou mesmo os que aqui moram, de maneira muito especial. Servir uma mesa, preparar um prato, fazer pesquisa da nossa culinária, de como o hóspede quer ser recebido e o que espera de nós será nossa missão”, explica.

ações da escola de gastronomia (2)

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