Escola Cívico-Militar Madre Adelgundes Becker presta homenagens pelo Dia do Gestor Escolar

Gerir uma escola não é tarefa banal. É estar num contexto complexo, exercendo papel de liderança e tendo que lidar com desafios de forma constante. Por estes e tantos outros motivos, a equipe administrativa e pedagógica, além dos professores da escola cívico-militar Madre Adelgundes Becker reconhece a importância de todos os educadores que estão à frente das escolas públicas da rede estadual do Acre e homenagearam os seus gestores na manhã desta quarta-feira, 11, pelo Dia do Diretor Escolar, celebrado nacionalmente dia 12 de novembro.

Em seu pronunciamento, Altaiza Maia, coordenadora de ensino da escola, comentou que ser diretor de uma unidade de ensino requer habilidades como saber dialogar, posicionar-se de forma firme, valorizar as pessoas e intervir quando necessário para o bom relacionamento dos atores que compõem o universo escolar.

“Com uma grande liderança alcançamos o objetivo de proporcionar o sucesso na aprendizagem e na formação de nossos alunos. Tenho a honra de trabalhar com líderes: nossa diretora civil, Raimunda Lebre, e os oficiais de Gestão Educacional, o major Amarildo Lima e o  capitão Eduardo de Moura”, elogiou Altaiza.

A homenagem contou com a participação do professor e músico, Ivanaldo Martins Foto: Rubiluci Almeida/Núcleo da SEE em Cruzeiro do Sul

Com mais de 10 anos de experiência em gestão escolar, tendo trabalhado um período de quatro anos como secretária municipal de Porto Valter e nos últimos dois anos à frente do Núcleo da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte em Cruzeiro do Sul, Ruth Bernardino acredita que a formação contínua é fundamental para o bom desempenho no cargo.

“O bom diretor é, antes de tudo, um líder que tem o dom de aglutinar outras lideranças em prol do bem de todos. Encontra-se sempre atento às novas tecnologias educacionais e às propostas pedagógicas inovadoras, e nesse momento de pandemia, principalmente”.

Ruth Bernardino complementou que “hoje, o gestor precisa ser flexível e aceitar novas ideias, mas consistente no objetivo de melhorar a sua administração, visando sempre à excelência e ao crescimento intelectual e humano de seus alunos”.

“Não me arrependo de ter contribuído com a indicação da Rosa (como é chamada Raimunda Lebre) para estar no comando civil, de nossa primeira escola cívico-militar Madre Adelgundes Becker”, pontuou Ruth. Emocionada, a gestora da escola, Raimunda Lebre, diz que a valorização e o reconhecimento das pessoas são tidos como fatores fundamentais para o bom funcionamento das atividades da escola.

Ruth Bernardino falou do respeito e orgulho que sente pelas equipes gestoras das escolas estaduais e da mudança ocorrida no bairro e no comportamento dos moradores com a implantação da escola  Foto: Rubiluci Almeida/Núcleo da SEE em Cruzeiro do Sul

“Temos que fazer com que as pessoas se sintam importantes e amadas. Precisamos acreditar em nós mesmos e aprender a caminhar juntos. Não podemos ser centralizadores, temos que ter capacidade de ouvir e de delegar. Nossa equipe é incansável e está unida em torno de um ideal: dar condições para que os filhos dos trabalhadores de nossa comunidade do Miritizal, que tanto sofrem com a falta de infraestrutura local e preconceitos, possam ocupar seus lugares na sociedade, saindo da escola como seres humanos melhores”, considerou.

Dia do Diretor Escolar

No dia 12 de novembro é celebrado o Dia do Diretor Escolar. O profissional dessa área é o responsável por gerir as atividades administrativas, pedagógicas e financeiras dentro da instituição de ensino.

A direção tem a função de contribuir para a construção e otimização do ambiente escolar, tanto para os membros da equipe, quanto para os alunos e comunidade.

O cargo do diretor escolar surgiu a partir de transformações que ocorreram no cenário educacional do país, sobretudo desde a década de 80. Deu-se início a implementação de um novo modelo educacional, em 1989, intitulado pela Proclamação da República.

A inauguração da Escola Caetano de Campos, localizada em São Paulo, marcou o surgimento do cargo da direção e foi símbolo da renovação educacional advinda da Proclamação da República de 1989. Até então, os alunos estavam acostumados a frequentar escolas improvisadas, as chamadas escolas isoladas, em prédios abandonados ou casas de professores.

A direção substitui o papel que até então era atribuído a inspetores, figura que realizava a fiscalização da instituição. Com isso, emerge a necessidade da presença de um responsável geral dentro da instituição de ensino para acompanhar a rotina da escola. Era de responsabilidade do diretor fazer a interlocução junto ao governo, além de determinar as diretrizes pedagógicas e administrativas. A sua influência aumentou tanto que, quem exercia tal cargo, frequentemente era convidado para assinar artigos em jornais e revistas, se tornar conselheiro de secretários de estado e fazer conferências.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter