Escola acreana recebe prêmio nacional em Brasília

Professores da Clarisse Fecury recebem o prêmio pelo projeto de inclusão desenvolvido com alunos que têm necessidades educacionais especiais

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Reuniões mensais garantem aprofundamento sobre a área e troca de experiencias entre os docentes (Foto: Assessoria SEE)

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Sala de recursos possui equipamentos modernos para atender os alunos especiais (Foto: Assessoria SEE)

Na próxima segunda-feira, 24, uma equipe de professores da escola acreana Clarisse Fecury, recebe em Brasília, das mãos do ministro da Educação, Fernando Haddad , o prêmio do concurso nacional "Experiências Educacionais Inclusivas:  A escola aprendendo com as diferenças". A cerimônia acontece durante o "VI Seminário do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade". No Brasil, o prêmio recebeu mais de 700 inscrições de 420 municípios brasileiros de todos os Estados do Brasil.

A Clarisse Fecury receberá pela conquista: Diploma, R$ 8 mil reais, intercâmbio para 2 representantes da escola para conhecerem uma das outras experiências premiadas, despesas de passagem, alimentação e hospedagem, apresentação da experiência premiada no seminário e divulgação da experiência em publicação conjunta da Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC e da Organização dos Estados Ibero Americanos.

Para mostrar a experiência do trabalho desenvolvido com os 600 estudantes matriculados, dos quais 43 possuem necessidades educacionais especiais, a Clarisse Fecury produziu em parceria com a Secretaria de Educação, slide contendo fotos das práticas pedagógicas e um resumo do projeto. A secretária de Educação, Maria Corrêa, estará presente no evento, que ainda terá representantes dos municípios de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Brasiléia e Rio Branco.

Atendendo alunos com síndrome de down, deficiência intelectual múltipla, surdez, física e auditiva, a instituição mantém uma equipe composta por profissionais capacitados para suprir todas as deficiências. "Uma vez por mês temos formação continuada e grupos de estudos onde trocamos ideias e verificamos as dificuldades, e então colocamos as alternativas para superá-las", diz a interprete de Libras, Regiane Freire.

Os oito anos dedicados ao trabalho com alunos especiais renderam a professora da sala de recursos da Escola Clarisse Fecury, Dulcilene do Nascimento, vasta experiência na área. Para a professora não basta apenas passar o conhecimento, mas também acreditar no resultado do que se faz. "O docente tem que acreditar que o aluno especial pode aprender", conclui.

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