Escola Acreana de Gastronomia e Hospitalidade será construída no centro de Rio Branco

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Chefe Eduardo Mandel (cima) e participantes da oficina discutem desafios e propostas para o setores de gastronomia e hospedagem (Foto:Assessoria IDM)

Chefe Eduardo Mandel (cima) e participantes da oficina discutem desafios e propostas para o setores de gastronomia e hospedagem (Foto:Assessoria IDM)

A equipe do Instituto Dom Moacyr participou nesta terça-feira, 31, de uma reunião para discutir o projeto arquitetônico da Escola Acreana de Gastronomia e Hospitalidade. O prédio será construído no centro da cidade, em um terreno que fica atrás do Casarão. A previsão é de que a escola esteja funcionando dentro de dois anos.

Os recursos para a construção da escola e também para a compra de equipamentos foram garantidos pelo governo, por meio de uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento. Para a elaboração do projeto foi estabelecida uma parceria com a empresa de consultoria Margot Botti, de São Paulo, que enviou os chefes de cozinha Eduardo Mandel e Vinícius Capovilla para acompanharem de perto o processo.

Na semana passada, o Instituto Dom Moacyr (IDM), promoveu no Buffet AFA Jardim, a primeira oficina para a Escola de Gastronomia e Hospitalidade do Acre. O objetivo foi delinear o perfil da escola junto a profissionais atuantes nas áreas de turismo e hospedagem, promovendo troca de experiências e procurando elencar as principais necessidades do estado.

Para o chefe Eduardo Mandel “O acre tem muitos produtos turísticos e gastronômicos a serem explorados. Na oficina estamos enumerando as dificuldades enfrentadas neste setor, mas também muitas propostas para que através da Escola de Gastronomia e Hospitalidade possamos suprir a demanda existente. A principal ideia aqui é explorar o que há de típico da região, sem ficar inventando muita coisa. Por exemplo, não acho que é necessário que se tenha um curso de cozinha grega aqui, pois quem vem até a região não está procurando isso”.

Durante a oficina, coordenada pelos chefes paulistanos, foram levantados os principais problemas vividos pelo setor hoteleiro e gastronômico da região, e a partir disso, foi feita uma rodada de propostas para melhorias. Para Rosana Meireles, representante da Associação Brasileira das Agencias de Viagens, “esta é uma área em que se deve estar em constante capacitação, não se pode estagnar, é preciso inovar sempre. Neste momento, em que o estado está crescendo muito, precisamos qualificar as pessoas para atuarem no setor de forma eficiente, precisamos ainda qualificar os produtos típicos de nossa região”.

Segundo Vany Souza, cozinheira do Hotel Maju “Precisamos de qualificação, de orientação para podermos melhorar o que gostamos de fazer. Mas acho que além da qualificação para os funcionários que trabalham na área, é necessário um treinamento também para os donos e gerentes dos estabelecimentos. Muitas coisas eles mesmos não sabem para passar aos funcionários”.

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