Equipes do Acre e Rondônia sobrevoam e visitam áreas alagadas na BR-364

Visita de equipes possibilitou verificar situação da rodovia que liga os dois estados (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Visita de equipes possibilitou verificar situação da rodovia que liga os dois estados (Foto: Pedro Devani/Secom)

Para verificar a situação das áreas da BR-364 que estão encobertas pelas águas do Rio Madeira no trecho que liga Rondônia ao Acre, a subchefe da Casa Civil, Nazareth Araújo e o tenente-coronel Carlos Batista, da Defesa Civil do Acre acompanharam o inspetor João Bosco Ribeiro, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), num sobrevoo de helicóptero e visita aos locais próximos a balsa.

Nazareth Lambert contou que equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e das usinas hidroelétricas atuando na manutenção necessária na pista devido a cheia do Rio Madeira. A subchefe observou que os órgãos federais e de Rondônia têm prestado apoio aos caminhoneiros.

“Agora, neste momento, umas dos fatores mais importantes é a parceria entre os governos do Acre e de Rondônia, as equipes da Defesa Civil dos dois estados e a Defesa Civil Nacional para manter o abastecimento das populações do Acre e do Oeste rondonienses que sofrem com esta enchente. Apesar da cheia do rio as cidades afetadas estão sendo abastecidas”, declarou a subchefe.

Nazareth Araújo também destacou que durante o sobrevoo verificou “in loco” a situação das torres do Linhão que fazem a distribuição de energia elétrica para o Acre. “As equipes que estão trabalhando nas áreas afetadas dizem que não há o risco da interrupção do fluxo de energia. A água está bem distante dos cabos que estão no topo das torres”, contou.

Acompanhe a vistoria

Tráfego aberto

O inspetor da PRF, João Bosco Ribeiro, destacou que o tráfego de veículos na rodovia segue aberto, contudo, respeitando algumas restrições devido o alagamento da pista, que em alguns trechos tem a lâmina d’água varia entre 70 a 90 centímetros acima do nível da estrada, oscilando com a movimentação dos veículos.

“Todo tipo de caminhão está passando livremente. Os caminhões com filtros de 90 centímetros passam tranquilamente. Nós tínhamos uma complicação próximo a Jaci-Paraná, mas as máquinas da Usina Hidroelétrica de Santo Antônio já estão lá para dar manutenção permanente, 24 horas”, comentou.

João Ribeiro contou que entre os quilômetros 862 ao  882, em Mutum, foi feito balizamento da pistas reforçado o balizamento que já existia. “Os caminhoneiros só precisam passar com tranquilidade, sem fazer ultrapassagens e atento ao balizamento”, completou.

Balsa em plena atividade 

João Ribeiro relatou que na balsa do Abunã existem aproximadamente 90 caminhões que estão no aguardo para fazer a travessia do rio. De acordo com o inspetor da PRF, três balsas, que transportam cerca de 30 veículos por viagem, estão sendo utilizadas para travessia do rio Abunã. “O fluxo está seguindo normalmente, sem alteração.”

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