Equipe da Semapi promove acolhimento a famílias indígenas em abrigo

Integrando uma verdadeira corrente do bem, servidores e voluntários da Secretaria do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas do Acre (Semapi) trabalham dia e noite para dar acolhimento às famílias indígenas que foram atingidas pela cheia do Rio Acre em Rio Branco.

Servidoras preparam alimentos para os indígenas acolhidos. Foto: Semapi

As famílias começaram a ser transferidas para um abrigo na última quinta-feira, 23, quando as águas do rio subiram repentinamente. Desde então, os servidores se revezam nas atividades de suporte.

Voluntários se revezam para garantir apoio a comunidades indígenas. Foto: Semapi

O governo do Estado lançou a campanha #JuntosPeloAcre na sexta, 24, para arrecadar alimentos, roupas e material de higiene para distribuir aos desabrigados. O governo reforça ainda que, em casos de urgência, a população deve ligar diretamente para o número 193.

Equipes garantem apoio dentro e fora do abrigo. Foto: Semapi

A servidora da Semapi e estudante de psicologia Saline Sena é uma das voluntárias na ação e disse que poder ajudar neste momento difícil é uma forma de fazer com que as pessoas se sintam acolhidas e amparadas.

Equipes se revezam em três turnos. Foto: Semapi

“Em meio a esse cenário caótico, nossa missão é dar o máximo de conforto, com alimentação e tudo o mais em que a gente puder ajudar. Como são famílias de indígenas, outro ponto importante é respeitar a cultura; a gente oferece aquilo que tem e aprende muito mais com eles”, afirma Saline.

Atividades recreativas

Atividades recreativas estão sendo realizadas diariamente com as crianças. Foto: Semapi

Os voluntários se revezam ainda em promover atividades recreativas com as crianças, como é o caso do gestor de políticas públicas Pablo Angelim. “Eu já tinha ajudado em outras vezes em frentes de cheia e quando vim já trouxe uns livros de historinhas para ler para as crianças. Mas percebi que elas não estavam entendendo o que eu lia, então chamamos um pai que traduzia, enquanto eu contava as histórias. É gratificante ver o rostinho delas, o sorriso”, conta Pablo.

Famílias indígenas foram transferidas para outro abrigo por segurança. Foto: Semapi

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