Encontro no Acre discute viabilidade econômica do murmuru

Óleo extraído do fruto serve como importante bioenergético e pode ser utilizado pelas famílias extrativistas da floresta

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Técnicos discutem viabilidade desse produto como alternativa de renda na floresta (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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Óleo do murmuru pode ser utilizado principalmente para fabricação de sabonetes e cosméticos (Foto: Arquivo Secom)

Técnicos do Governo do Estado e de entidades ambientais debatem até a próxima sexta-feira, durante uma oficina na sede da Fundação de Tecnologia do Acre, Funtac, a cadeia produtiva do Murmuru e sua viabilidade econômica.

O murmuru é utilizado principalmente para fabricação de sabonete e cosméticos. O óleo que é extraído do fruto serve como importante bioenergético. Todo o potencial desse produto é discutido durante a oficina que começou nesta quarta-feira, 29, em Rio Branco.

A secretária da ONG SOS Amazônia, Sílvia Pinheiro, reforça a importância de se investir mais nessa cadeia produtiva. "Nós queremos Identificar onde que estão os gargalos para fazer com que esse produto, que é extraído de forma sustentável da floresta, ele seja comercializado para que possa trazer benefícios para a população que vive na floresta."

O diretor de assistência técnica da Seaprof, Roney Santana, avalia que a cadeia produtiva do murmuru tem sido um importante componente econômico na vida dos extrativistas do Acre como um meio de geração de renda.

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"Estamos discutindo como ampliar o serviço da cadeia produtiva do murmuru que é um dos produtos da biodiversidade da Amazônia. Nossa proposta é disponibilizar uma infraestrutura adequada para que a gente consiga consolidar a cadeia produtiva. Em função disso, estamos estabelecendo parcerias com órgãos de governo, como Seaprof, Funtac, e instituições não governamentais, como a SOS Amazônia, para que possamos fazer com que as famílias que praticam a coleta do coco tenham condições de estabelecer um processo de agregação de valor".

 

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