Contrabando, tráfico de pessoas, de armas, animais, drogas. Os principais crimes de fronteira e as novidades acerca de sua prática estão em discussão na cidade de Brasileia, fronteira com a Bolívia, distante 220 quilômetros da capital acreana. A discussão integra o 18º Curso de Unidade Especializada de Fronteira, da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).
O curso se estende até o próximo dia 9 e é a primeira vez que é realizado no Acre. Uma segunda edição acreana está marcada para acontecer em Cruzeiro do Sul. Participam do curso cerca de 25 pessoas, entre policiais militares, civis, federais, integrantes do Exército. Oficiais peruanos e bolivianos foram convidados.
“O objetivo do curso é capacitar os integrantes das instituições de segurança para conheçam os detalhes dos crimes de fronteira. Os crimes têm práticas que vão se aperfeiçoando e por isso é importante uma atualização. Por exemplo, a respeito da maconha e cocaína, como identificar a droga? Como ela tem sido transportada hoje?”, explica o diretor de Operações da Secretaria de Segurança Pública, Sesp, Alberto Paixão.
Até o fim deste ano o Acre terá recebido aproximadamente R$ 40 milhões do governo Federal por meio da Estratégia Nacional de Segurança na Fronteira. São veículos, equipamentos, armas, itens de proteção e capacitação empregados com o objetivo proteger as áreas de fronteiras.
O curso é uma realização da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), que coordena as ações da Enafron no Acre.