Os empresários visitaram todas as indústrias que completam o complexo: a de ração, alevinagem e frigorífico (Foto: Edna Medeiros/Secom)
Os empresários visitaram todas as indústrias que completam o complexo: a de ração, alevinagem e frigorífico (Foto: Edna Medeiros/Secom)

Os cortes disponíveis, a capacidade de atendimento de demanda e a textura dos peixes foram as principais dúvidas dos empresários que realizaram visita técnica nesta quinta-feira, 21, ao Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S/A.

O convite inusitado de vir ao Acre conhecer a produção foi bem recebido e desfrutado em extensa programação por 12 empresários da rede alimentícia nacional.

O conhecimento empírico gera uma experiência confiável, que permite aos consultores levar impressões reais, fotos e vídeos.

Esse contato aproximado tem sido utilizado como estratégia de promoção do empreendimento. Uma ferramenta mercadológica que colabora a consolidação de negócios.

“No frigorífico, os peixes tomam um choque para parar de debater, e depois recebem um corte. Porque se ele se debater gera coágulos e interfere na qualidade da carne. O abate humanitário é valorizado pela rede de fast food“, explica o diretor-presidente da Agência de Negócios do Acre, Inácio Moreira.

Esse é um dos exemplo dos detalhes técnicos avaliados que decidem o fechamento de negócios, e só quem é da área entende a importância. O diretor da Peixes da Amazônia, Fábio Vaz, ressaltou que o interesse é fidelizar e encontrar clientes que tenham pedidos regulares para consolidar o desenvolvimento industrial.

Alexandre Sassá, sócio da Sassá Sushi, uma rede de restaurantes paulista, compartilha: “Nós nos surpreendemos com o porte do complexo e provamos o sashimi de pirarucu, que estava muito saboroso, o que comprova a qualidade do pescado”.

A curiosidade geral é sobre o fechamento de negócios, que seria uma fase seguinte. Porque a prospecção de negócios, administrativamente, trata mesmo de um primeiro contato e a aceitação de propostas.

O que fica claro no posicionamento do executivo do grupo Pão de Açúcar, Rafael Monezi: “Vimos grande potencial e produtos que têm boa aceitação. Mas estamos iniciando relacionamento, e uma série de fatores devem ser discutidos, como embalagem e preços”.