Empresa que produz açaí em pó anuncia instalação na ZPE do Acre

Empresários apresentaram a Tião Viana produtos que devem ser produzidos a partir do açaí (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Empresários apresentaram a Tião Viana produtos que devem ser produzidos a partir do açaí (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O grupo de empresários responsáveis pela Super Fruit Global participou de reunião, na manhã desta quarta-feira, 12, com o governador Tião Viana e o secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, para anunciar que está se instalando na Zona de Processamento de Exportação do Acre (ZPE).

A empresa atua na área de alimentos, com especialização na produção de açaí liofilizado em pó, processo que retira a água do alimento, preservando os nutrientes e o valor nutricional da fruta, aumentando sua durabilidade. O empresário André Luiz Nápravník destaca que também há produção de cosméticos e que atua hoje no estado do Pará e em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. “A Bolívia tem tanto açaí nativo quanto o Acre, mas não tem a logística que temos aqui”, comenta André Luiz.

Edvaldo Magalhães adiantou que o projeto da Super Fruit Global já passou por toda parte técnica e foi aprovado no Conselho Nacional de ZPEs, sendo formalmente publicado no dia 26 deste mês. “Com isso, até abril, eles iniciam a construção da planta industrial, dentro da ZPE”, anunciou o secretário.

O governador Tião Viana afirmou que o governo do Acre está promovendo uma revolução da área de produção do açaí ao investir no plantio da fruta. “Já plantamos mais de 300 mil mudas e a meta é expandir, ainda mais, esse plantio. Ficamos felizes em ver que há empresários interessados em investir no Acre e, com isso, gerar um impacto social muito bom para as famílias que trabalham na produção rural do fruto”, disse.

André Luiz ressaltou que a proposta é levar para as comunidades pequenas indústrias para beneficiar a polpa, elevando, assim, a qualidade do produto e valorizando os produtores. “Na Bolívia tivemos uma experiência ótima no impacto social. Antes da parceria para a colheita do açaí, as famílias não tinham perspectiva nem qualidade de vida. Hoje, quando você chega, o lugar mudou. Há carros novos, os jovens não querem mais deixar as famílias e irem buscar emprego na cidade porque já estão empregados na extração do açaí e existe circulação de renda”, explica.

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