Em evento internacional, governador Gladson Cameli reafirma compromisso com povos indígenas e o meio ambiente

O governador Gladson Cameli, dando seguimento à sua agenda internacional, participou nesta quinta-feira, 13, de duas agendas do GCF Task Force, ou Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas, evento que promove o compartilhamento de experiências entre autoridades governamentais, no Centro Cultural de Moyamba, no Peru.

Acompanhado da titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), Paola Daniel, o governador acompanhou o lançamento do Projeto Aliança Empresarial pela Amazônia, em evento que contou com a presença do presidente do Peru, Pedro Castillo.

Cameli participou do evento ao lado da secretária de Meio Ambiente, Paola Daniel (E). Foto: Diego Gurgel/Secom

O objetivo do projeto, de acordo com Castillo, é desenvolver um manejo sustentável para enfrentar o desmatamento e impulso desenfreado da agricultura e promover a preservação do meio ambiente.

“Precisamos ainda ter um olhar especial para as nossas crianças e jovens, que representam o futuro dos nossos estados, províncias e países. Se queremos desenvolver uma economia florestal produtiva e sustentável, temos que olhar de maneira especial para a educação. E as nossas crianças e jovens podem ser vetores fundamentais para a propagação de novos conhecimentos que promovam a preservação aliada à produção, numa nova maneira de entendermos a vida no planeta”, frisou Cameli.

Evento promove o compartilhamento de experiências entre autoridades governamentais. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Estar aqui representando o estado com o governador é muito importante, pois precisamos encontrar métodos de aliar desenvolvimento sustentável, conservação do meio ambiente e agronegócio. Precisamos aproveitar essa oportunidade para conversar com os representantes de outros países, ver o que deu certo e adaptar essas propostas para a realidade no Acre”, observou Paola Daniel.

“A participação do governador é fundamental, pois esse espaço do GCF é oportuno para reafirmar compromissos instituídos pelo Estado. Participo das discussões do meio ambiente desde 2012, e o Acre tem uma cultura muito forte no diálogo e na consulta com os povos indígenas; precisamos preservar essas relações. Temos um patrimônio que precisa ser preservado e essa tem sido a prioridade do governo nos últimos anos”, destacou Francisca de Lima Costa, líder do Povo Arara, presidente do comitê regional da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas para os Povos Indígenas e Comunidades Locais no Brasil e chefe de departamento do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC).

Intercâmbio de Experiências

Na parte da tarde, o governador participou de uma troca de experiências, com o objetivo de apresentar recomendações e propostas referentes aos eixos temáticos: pessoas e comunidades; conhecimento, tecnologia e inovação; finanças, investimento e setor privado; e governo e políticas públicas.

Em seu discurso, Cameli defendeu a prática consciente do agronegócio, aliado ao desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Foto: Diego Gurgel/Secom

Cameli aproveitou a oportunidade para apresentar aos gestores as propostas que governo do Estado tem para o desenvolvimento sustentável: “No Acre, estado que governo, temos milhares de hectares de terras degradadas que, se bem aproveitadas, podem impulsionar o nosso agronegócio. Falando de maneira mais direta, não precisamos derrubar nenhuma árvore da nossa floresta para plantar soja, milho e uma infinidade de outras culturas agrícolas. Quero destacar ainda que, quando o meio ambiente é tratado com atenção e cuidado, o agronegócio, que depende do regime de chuvas e outros fatores naturais, também é beneficiado”, pontuou.

Ao final do evento foi firmada a Declaração de San Martín, documento que prevê maior articulação entre os governos dos países envolvidos, com o objetivo de alcançar metas climáticas, tomada de decisões públicas voltadas aos meio ambiente, promoção da participação do setor privado nas políticas ambientais, entre outros.

“Devemos realizar as nossas ações práticas nesse sentido através de um diálogo constante com as nossas comunidades indígenas, ribeirinhas e rurais, para despertarmos as consciências para ações que gerem produção e preserve o meio ambiente”, concluiu Cameli.

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