O Acre registrou 12 mortes por Covid-19 no mês de agosto. O número significa uma queda de 65% em comparação com os 34 óbitos apontados em julho, que também já notificava uma queda de 35% em relação às 52 mortes ocorridas em junho.
Para se ter a dimensão da pandemia local, até esta quarta-feira, 8, o Acre havia registrado 1.815 óbitos pela doença. O mês de março de 2021 foi o mais letal pela Covid-19, com 359 mortes registradas no estado.
Esse é o resultado de um amplo trabalho do governo do Estado envolvendo governo federal, prefeituras, poderes Legislativo e Judiciário, instituições públicas e privadas, além de toda a sociedade civil para a contenção da doença no estado.
Desde o início da pandemia, a gestão estadual, com apoio do governo federal, expandiu como nunca na história o número de UTIs em todo o estado, além de montar dois hospitais de campanha, um em Rio Branco e outro em Cruzeiro do Sul, e transformar o Hospital Regional Raimundo Chaar, em Brasileia, em referência para a regional. A contratação de novos profissionais e aquisição de insumos, medicamentos e equipamentos também foi essencial no combate.
Atualmente, dos 70 leitos de UTI existentes em todo o estado, apenas 8,57% estão ocupados, enquanto, dos 126 leitos clínicos disponíveis, 8,73% seguem com pacientes. As equipes de Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) garantem ainda que, caso haja um novo surto da doença, principalmente devido às suas variantes, a abertura de mais leitos e vagas de UTI é possível.
O governador Gladson Cameli acredita que, com a manutenção das medidas sanitárias de distanciamento social, uso de máscaras e limpeza das mãos, além do avanço da vacinação, que já cobre os grupos de risco no estado, o Acre deve começar a ver novos rumos de normalidade na luta contra a Covid-19.
O Acre já recebeu 953.833 doses de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde, distribuídas de forma célere a todos os 22 municípios pelo Estado, enquanto que as prefeituras são responsáveis pela aplicação na população.