Educação promove oficina sobre dislexia nas escolas

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE) está promovendo, esta semana, oficinas com o tema da dislexia, e a influência desse problema no processo de ensino e aprendizagem, durante o encontro pedagógico das escolas estaduais, e tem como público os professores e e equipe gestora das escolas.

A oficina tem o objetivo de promover uma reflexão sobre as dificuldades na comunicação, identificando, prevenindo e propondo aos educadores estratégias e intervenções na escrita, leitura e os agravos da comunicação dos alunos disléxicos.

Oficina com o da dislexia e a influência desse problema no processo de ensino e aprendizagem, com a fonoaudióloga Luciana Fernandes. Foto: Clícia Araújo/SEE

A oficina está sendo ministrada pela fonoaudióloga Luciana Fernandes em algumas unidades de ensino em Rio Branco. A ação se  iniciou nas escolas Ramona de Castro e João Paulo II na quarta-feira, 1º. Na tarde desta quinta-feira, 2, foi realizada na Escola Ilka Maria e na sexta-feira, 3,  será a vez da Escola Almada Brito.

“A oficina tem uma abordagem simples, para o professor poder ter um conhecimento básico sobre o que é a dislexia. Se é uma doença ou um transtorno e qual a causa, saber que é de origem genética, não é adquirida. Até o professor poder acompanhar essa criança. Quanto antes a criança for diagnosticada, todos ganham, a escola, o professor e também o aluno”, explica a fonoaudióloga.

Oficina com os professores e equipe gestora da Escola Ilka Maria. Foto: Clícia Araújo/SEE

O encontro dos professores com a participação da fonoaudióloga durante o planejamento escolar permite a troca de conhecimentos entre os profissionais e oferece subsídios para o aproveitamento do potencial do aluno, gerando condições essenciais que propiciam, por sua vez, o desenvolvimento satisfatório da criança.

“Os professores com certeza gostaram muito e vão por em prática, pois terão oportunidade de começar a identificar a criança que tenha dislexia. Eles até têm cuidado de observar as dificuldades, mas não têm base, mas agora vão ter como se basear e poder conversar com as famílias, explicando e pedindo para que procurem os recursos para auxiliar a criança”, destaca a coordenadora de ensino da Escola Ilka Maria, Rita de Cássia Lima.

O gestor que tenha interesse em levar a oficina para sua escola deve procurar o Departamento de Formação e Assistência Educacional da SEE, no antigo prédio do Colégio Dom Pedro, e solicitar o agendamento.

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