O governo do Acre, por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), iniciou o processo de debates para a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Estado nesta quarta-feira, 21. O primeiro encontro, que contou com a presença do gestor da pasta, Marco Brandão, foi realizado em Brasiléia, no Centro de Educação Permanente (CEDUP), com gestores e coordenadores pedagógicos e de ensino, e também em Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri.
Em nível nacional, a discussão em torno da BNCC é realizada desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. No estado, os debates estão avançados, uma vez que o secretário Marco Brandão, que é da diretoria do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), também trouxe o tema para a rede de ensino.
“Essa BNCC foi fruto de uma discussão que começou no governo Dilma, e o seu sentido é melhorar a capacidade da escola para ofertar uma educação que, de fato, garanta a qualidade do ensino”, afirmou Brandão.
A BNNC já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e, a partir de agora, há a fase de implementação. O secretário de Educação acredita que até o fim do ano esse processo possa estar concluído, com a revisão de instrumentos importantes do ensino e da aprendizagem, entre eles os livros didáticos.
“Até o fim de dezembro, queremos concluir a construção de um novo currículo, com formas de aprender e metodologias distintas e, ao mesmo tempo, dialogar temas que têm a ver com isso, como mudanças no livro didático, a preparação e formação continuada de professores e o uso das novas tecnologias”, explicou o secretário.
Depois de Brasileia, os debates serão em outros municípios, como Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Rio Branco, em encontros que irão envolver educadores e gestores de todos os vinte e dois municípios acreanos. “É importante que a comunidade escolar opine sobre esse documento”, enfatizou.
Escola integral
Além de dialogar com coordenadores e gestores escolares de quatro municípios do Alto Acre, Brandão foi até a escola Kairala José Kairala, que este ano passou a ser integral, para acompanhar o início do ano letivo para 770 alunos nessa nova modalidade de ensino.