Educação debate sobre lei federal que torna psicólogos e assistentes sociais profissionais da rede

Uma importante reunião realizada esta semana no auditório da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) reuniu um Grupo de Trabalho (GT) formado por psicólogos e assistentes sociais e representantes da Diretoria de Ensino e do Departamento de Formação.

Na pauta do encontro o debate em torno da lei 13.935, de 11 de novembro de 2019, que permite a esses profissionais serem contratados pela Educação. A lei foi palco de discussão nos últimos 20 anos e em um primeiro momento havia sido vetado pela Presidência da República, mas o veto foi derrubado no Senado.

Da reunião na SEE participaram, além de representantes do GT, a diretora de ensino, professora Denise dos Santos, o deputado estadual Antônio Pedro, presidente da comissão de educação da Assembleia Legislativa e o vereador Rutênio Sá, da comissão de educação da Câmara de Rio Branco.

Grupo de Trabalho se reuniu com a diretoria de ensino. Foto: Stalin Melo/SEE

Os participantes reconhecem a importância da lei e que ela deve servir como parâmetro para regulamentar a atuação dos profissionais também no âmbito do Estado e do município de Rio Branco. A partir de adequações que devem ser feitas, eles serão profissionais da Educação de forma efetiva.

No encontro, a professora Denise dos Santos pontuou questões para que o debate possa avançar. Segundo ela, os profissionais são fundamentais dentro do processo de ensino-aprendizagem e na relação social das instituições ligadas a Educação. “Entendemos que esse GT precisa ser ampliado”, afirma.

Uma questão colocada por essa é como essa inserção dos profissionais será operacionalizada dentro da lei. “De onde, por exemplo, virão os recursos para pagar esses profissionais e de que forma eles serão inseridos dentro do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR)?”, questionou.

O debate é importante porque, segundo a professora Denise, permite tornar as propostas apresentadas pelo  GT exequíveis. Nesse primeiro momento, se coloca a possibilidade de ter psicológico, por exemplo, por zoneamento, sem a necessidade de haver um por escola.

Uma nova reunião foi marcada para o mês de abril. “Entendemos a importância desses profissionais, sem falar no fato de termos um secretário humanista e extremamente sensível a essas questões. Por isso, entendo que podemos e vamos avançar”, enfatizou a professora Denise.

 

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