Documentário sobre a Difusora Acreana será exibido para grupo de idosos

(Foto: Alexandre Noronha/Secom)
Cineasta esteve reunido com a secretária de Estado de Comunicação, Andréa Zílio, para falar sobre o documentário (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

O documentário sobre a Rádio Difusora Acreana, intitulado “A Voz das Selvas”, do cineasta Adalberto Queiroz, será exibido nesta quarta-feira, 5, às 15 horas, no Sesc Centro. A mostra será voltada ao grupo de idosos do local.

Esta é a segunda vez que o curta será apresentado em Rio Branco – a estreia foi durante a celebração de 72 anos da rádio, em agosto deste ano.

Com depoimentos de pessoas que passaram pelo local, como José Lopes, Washington Aquino, João Nascimento e Estevão Bimbi, entre outros, o documentário traça a história da emissora desde sua fundação até o atual momento.

De acordo com o cineasta, a ideia surgiu ainda neste ano, enquanto ele estava produzindo outra obra sobre os 100 anos da Polícia Militar.

“Eu pensei que temos de documentar a história de instituições importantes do nosso estado e aproveitar depoimentos de pessoas que fizeram parte disso. Como eu já tinha falas que peguei durante uma festa da rádio, decidi produzir outros materiais complementares, e o resultado deu certo”, diz.

Queiroz conta ainda que ele mesmo teve uma longa passagem na rádio. “Entrei na Difusora em 1973, e lá fiquei até 1993. Durante esse tempo, fui produtor, locutor e repórter de rua, e criei diversos produtos, como o programa ‘Gente em Debate’, que existe até hoje”, destaca.

Para “A Voz das Selvas”, Queiroz ressalta que ouviu do tio, José Nolasco, irmão de uma das primeiras locutoras da rádio, Vilma Nolasco, sobre o dia que a Difusora foi ao ar pela primeira vez: “Ele me falou sobre como a população se juntou em frente ao antigo Instituto Getúlio Vargas, atual Colégio Acreano, e no Palácio Rio Branco, para participar da novidade. Na época não captei o momento, e logo em seguida, ele faleceu e não pude gravá-lo contando novamente. Foi então que percebi a importância de documentar a nossa história”.

Para a secretária de Estado de Comunicação, Andréa Zílio, é preciso que iniciativas como esta sejam tomadas cada vez mais, para que as histórias sejam perpassadas às futuras gerações.

“A Difusora Acreana faz parte da identidade do estado. Há mais de 70 anos, ela presta serviços e leva informações para além das selvas. Por isso, é importante que a população tenham acesso a esse tipo de material e conheçam mais do que se passou no Acre”, afirma.

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