Sesp dialoga com Movimento LGBT sobre políticas de segurança

Uma das propostas é levar cursos de formação com disciplina de Direitos Humanos para as policias sobre abordagem a diversidade sexual (Foto: Marcelo Torres)
Uma das propostas é levar cursos de formação com disciplina de Direitos Humanos para as policias sobre abordagem à diversidade sexual (Foto: Marcelo Torres)

Na manhã desta terça-feira, 4, o secretário adjunto de Ação Social da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Vanderlei Thomas, esteve reunido com o Grupo de Trabalho (GT) Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT), para discutir políticas de Segurança Pública.

O GT é coordenado por meio de um Termo de Cooperação Técnica que congrega a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, o Ministério da Justiça, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Sesp, que juntos visam enfrentar os efeitos da discriminação e da violência homofóbica.

“Neste momento, iremos adentrar as instituições de Segurança Pública, como Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, Iapen e Instituto Socioeducativo (ISE), para explicar sobre as adaptações dos registros de ocorrências policiais, auxílio ao Disque Direitos Humanos, monitoramento de possíveis abusos por agentes públicos e a criação do Observatório de Boas Práticas”, explicou Vanderlei Thomas.

Segundo o presidente do Movimento LGBT/ AC, Germano Marino, a ideia é sensibilizar os operadores de segurança para crimes de ódio dirigidos à população homossexual no Acre.

“Este ano já tivemos seis pessoas homossexuais assassinadas no Estado. Diante dessa situação, o GT procura traçar estratégias de enfrentamento a esses crimes”, afirmou.

Marino diz ainda que uma das ações visa criar um espaço no sistema de registro de Boletins de Ocorrência (BOs), para declaração facultativa do nome social, orientação sexual, identidade de gênero e motivo presumido de discriminação e violência motivada por orientação sexual e identidade de gênero.

“A inclusão do nome social das vítimas, assim como a informação de discriminação por orientação sexual, possibilitará o mapeamento estatístico e um combate eficaz aos criminosos que praticarem esses delitos”, declarou Germano Marino.

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