Documentário ‘José e Pilar’ será exibido no Mês de Portugal no Acre

O documentário 'José e Pilar' será exibido nesta sexta-feira, às 19h, na Concha Acústica. Gratuita, a programação faz parte da celebração do Mês de Portugal no Acre (Foto: Divulgação)

O documentário ‘José e Pilar’ será exibido nesta sexta-feira, às 19 horas, na Concha Acústica. Gratuita. A programação faz parte da celebração do Mês de Portugal no Acre (Foto: Divulgação)

A programação de celebração ao Mês de Portugal no Acre agrega a Mostra de Cinema Português, que ocorre nesta sexta-feira, 7, às 19 horas, com exibição gratuita de “José e Pilar – Tudo Pode Ser Contado de Outra Maneira”, de Miguel Gonçalves Mendes, na Concha Acústica Jorge Nazaré. Em Portugal, a obra figura como o documentário mais visto de autoria de um realizador português.

O ponto de partida se deu no processo de criação, produção e divulgação do livro “A Viagem do Elefante”, escrito em 2008, e expõe o relacionamento de José Saramago, prêmio Nobel de literatura no ano de 1998, com a jornalista Pilar Del Rio – abrangendo dois anos do cotidiano do casal. Porém, o diretor enfrentou duros seis meses de negociação até convencer o escritor a rodar o filme, que, em sua primeira versão, contava com seis horas de duração.

O produtor Fernando Meirelles chegou a assistir o material, já que, na época, havia visitado Saramago para mostrar-lhe o resultado de “Ensaio Sobre a Cegueira”. Então, Miguel Mendes marcou uma reunião com o brasileiro a fim de apresentar o projeto de “José e Pilar”. Assim, com produção da portuguesa Jumpcut e da espanhola El Deseo, entra a coprodução da nacional 02 Filmes, que ingressou no terço final do projeto.

No total, foram cerca de 240 horas de gravação, o que demandou um ano e meio para a edição completa, sendo finalizada com 2h5min. Em 2010, a obra foi exibida no Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio, e, no ano seguinte, recebeu o prêmio do público nas mostras de São Paulo e na Internacional de Cinema de Portimão Visões do Sul, em Portugal.

Pelos Caminhos de Portugal

Com a curadoria da primeira-dama Marlúcia Cândida e do jornalista Manoel Souza Fonseca, a exposição 'Pelos Caminhos de Portugal' permanece aberta até o dia 30 , na Biblioteca da Floresta (Gleilson Miranda/Secom)

Com a curadoria da primeira-dama Marlúcia Cândida e do jornalista Manoel Souza Fonseca, a exposição ‘Pelos Caminhos de Portugal’ permanece aberta até o dia 30 , na Biblioteca da Floresta (Gleilson Miranda/Secom)

Com a curadoria da primeira-dama Marlúcia Cândida e do jornalista Manoel Souza Fonseca, a exposição “Pelos Caminhos de Portugal” permanece aberta até o dia 30 – de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas, e aos sábados, das 14 às 20h30 -, na Biblioteca da Floresta. Lá, o público pode conhecer a história das famílias de origem portuguesa Barbosa, Ribeiro, Lameira, Gallo, Lopes, Figueiredo, Ferreira, Carvalho, Gomes Ribeiro, Zamora e Macedo, que contribuíram, em diversos aspectos, para o desenvolvimento do Acre no início do século 20.

No local da exposição há ainda um mapa de Portugal e da área que compreende a Região Autônoma dos Açores e da Ilha da Madeira. A realização do Mês de Portugal no Acre parte do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setul) e da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM), com apoio cultural dos Supermercados Araújo, Fieac, Senac, Sesc, Xapuri Motors, Ipê Empreendimentos, Coca-Cola, Dom Porquito, Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac) e Biblioteca da Floresta.

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