Doação envolve gestos de solidariedade que se complementam na saúde

Seja de sangue, de medula ou de órgãos, a doação, para quem recebe, significa o recomeço de uma vida. Durante os transplantes, bolsas de sangue ficam à disposição da equipe médica para suprir o paciente em caso de necessidade durante a cirurgia.

“Cada pessoa que vai fazer um transplante precisa de pelo menos 10 bolsas de sangue para entrar no centro cirúrgico. Isso não é fácil conseguir. Eu gostaria que todos pensassem com carinho sobre a importância da doação de sangue”, ressalta a gerente geral do Hemoacre, Josiane Oliveira.

Uma importante ação, realizada na primeira quinzena no município de Acrelândia, foi uma coleta externa feita pelo ônibus do Hemoacre, quando 107 candidatos se apresentaram para fazer a doação, sendo obtidas 80 bolsas de sangue, que foram utilizadas durante os transplantes.

“Algumas pessoas vêm dizer que sentem medo da agulha e eu costumo dizer  que se a pessoa analisar o medo que  tem da agulha com o medo de um pai e uma mãe de perder um filho, por falta de sangue, ou falta de plaquetas, seu medo se resume a nada. A doação é fundamental para que haja os serviços de saúde no Estado do Acre”, enfatiza Josiane.

De acordo com Regiane Ferrari, gerente da Central de Transplantes, a doação de órgãos, de sangue e também o cadastro no registro de doadores de medula óssea é muito importante, pois significa o engajamento da sociedade nos problemas e dificuldades em que vivemos.

Neste mês de julho foi realizada uma quantidade positiva de transplantes, que foram possíveis graças à doação das famílias e também de doadores de sangue Foto: Divulgação

“Com esse gesto podemos salvar vidas, melhorar a qualidade dessas vidas. É um processo de grande retorno e satisfação para quem doa, pois doar sempre é gesto de solidariedade e de amor ao próximo”, acrescenta Regiane Ferrari.

Neste mês de julho foi realizada uma quantidade positiva de transplantes, que foram possíveis graças à doação das famílias e também de doadores de sangue.

“Aquele familiar que está lá fora, desesperado, com alguém que precisa fazer uma cirurgia cardíaca, aquela família que está fora, esperando uma criança que fez quimioterapia, que teve uma queda de plaqueta brusca, que precisa receber essas plaquetas, precisamos nos colocar um pouco no lugar dessas pessoas”, destaca Josiane.

Segundo a gerente do Hemoacre, sem doação de sangue seria praticamente impossível desenvolver os serviços de saúde na Maternidade Bárbara Heliodora, Hospital da Criança, Fundhacre e Hospital do Idoso, pois transplantes, cirurgias cardíacas e outros serviços necessitam de sangue. “Temos que pensar nessas pessoas, analisar e ver a importância que se deslocar até aqui, tirar de 20 a 30 minutos do seu dia, para dar a vida alguém”, conclui a gerente.

 

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