O dia 27 de novembro foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Câncer, em dezembro de 1988, pelo Ministério da Saúde.
Desde então, são desenvolvidas ações de conscientização no que diz respeito à prevenção e formas de tratamento.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a doença é a principal causa de morte, cerca de oito milhões de óbitos por ano, e a previsão de casos novos para os próximos 20 anos é o aumento de 70%.
A OMS alerta que o tabaco é o principal fator de risco, responsável por 30% das mortes e a 70% de mortes por câncer de pulmão no mundo.
No Acre, quando comparado os períodos entre 2012 a 2014, os números mostram um decréscimo nos registros de casos na população feminina.
Em 2012 foram 385 casos; 367 casos no ano de 2013 e em 2014 foram notificados 366 casos. Os tipos mais comuns nesse grupo são mama e colo uterino.
Já na população masculina, comparando o mesmo período, percebeu-se um acréscimo nas notificações de casos, uma vez que em 2012 foram registrados 305 casos; 256 em 2013 e no ano passado 338 casos. A maior incidência foram próstata, pele e estômago.
Atualmente, o Estado oferece atendimento especializado no Hospital do Câncer, com serviços como radioterapia, quimioterapia e outros. Este ano, outro avanço foi registrado com a instalação de uma clínica oncológica na região do Vale do Juruá.
O secretário de Estado de Saúde, Armando Melo, ressalta que a instalação desse serviço na região do Juruá representa um avanço para a comunidade, além de possibilitar agilidade e economia ao Estado num serviço essencial e com demanda cada vez maior.
Diagnóstico
Recursos tecnológicos como tomografia computadorizada, ultrassonografia, ressonância magnética e exame laboratorial além dos exames físicos (sinais e sintomas do paciente) são os métodos utilizados para o diagnóstico.
Prevenção
Homens na faixa etária de 50 a 70 anos devem investigar regularmente a próstata (principalmente se houver casos na família). As mulheres a partir de 35 precisam manter exame preventivo ginecológico atualizado e realizar mamografia uma vez ao ano, mesmo não havendo sintoma algum.
Tratamento
A detecção precoce é a grande aliada para o êxito do tratamento. Existem quatro tipos de terapêuticas empregados: cirurgia; radioterapia; quimioterapia e transplante de medula óssea, sendo que em alguns casos é necessário utilizar a combinação de mais de uma modalidade.