Desenvolvimento Sustentável no Acre é tema de publicação do BID

Os resultados da primeira fase do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre, o PDSA I, pautou uma série de documentários para a publicação “O Panorama da Eficácia no Desenvolvimento”, realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O material audiovisual e impresso, lançado este mês no encontro anual do banco, pode ser acessado na revista eletrônica

Para elaborar o material audiovisual lançado na revista anual do BID, a jornalista Romina Nicaretta, acompanhada pela economista Cristina Pombo Rivera e a fotógrafa Patrícia Rincon Mautner, percorreu durante uma semana o caminho da economia verde no Acre, com o objetivo de documentar os resultados do PDSA Fase I, programa financiado pelo BID, e ligar os resultados obtidos com as propostas para a implantação da segunda fase.

Segundo Nicaretta, todos os anos é escolhido um programa de sucesso, financiado pelo banco, para fazer parte dessa publicação. “O banco faz uma publicação anual em que o BID relata, informa aos seus acionistas e seus parceiros, incluindo os governos e todas as agências executoras, os resultados que vem obtendo em termos de desenvolvimento dos projetos que financia. Até o ano passado só era produzido material escrito, houve essa nova ideia de fazer um material audiovisual para que pudéssemos conhecer melhor os beneficiários”, afirmou.

O roteiro escolhido foi a exploração sustentável da madeira por meio do manejo florestal no Antimary (Foto: Arquivo Seplan)
O roteiro escolhido foi a exploração sustentável da madeira por meio do manejo florestal no Antimary (Foto: Arquivo Seplan)

A primeira fase do programa foi concluída em 2010, e tem como principais resultados a regularização fundiária e demarcação de quatro florestas estaduais, gestão de áreas protegidas, fortalecimento do sistema de gestão ambiental, gestão de recursos florestais, abertura de ramais e estradas para escoamento de produção, reconhecimento internacional do Acre como área livre de aftosa e a valorização da economia florestal.

Dentre todos os investimentos na área de economia florestal, agropecuária e de produção, o roteiro escolhido contemplou a exploração sustentável da madeira através do manejo florestal na Floresta Pública estadual do Antimary, única floresta pública no Brasil com o selo FSC (Forest Stewardship Council), e a agregação de valor na cadeia da castanha, seringa e o manejo comunitário do Seringal Cachoeira.

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