Deracre e Caixa buscam solução para aplicação de recursos destinados à manutenção de ramais

Em breve, uma reunião entre representantes da Caixa, Deracre e a bancada acreana deve ser realizada para tentar pôr fim ao impasse (Foto: Ascom Deracre)

O Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) busca, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), solucionar o impasse envolvendo a aplicação de recursos destinados à manutenção de ramais em 21 municípios acreanos.

O valor é de R$ 94 milhões e foi disponibilizado por meio de uma emenda da bancada acreana de deputados federais. Entretanto, o recurso, que inicialmente era de R$ 150 milhões e foi contingenciado pelo governo federal, não prevê a realização de obras de drenagem – construção de bueiros e pontes, serviço essencial para garantir a longevidade das obras.

O diretor-geral do Deracre, André Mansour, esclarece que o objetivo da instituição, que atua apenas como parceira na execução do projeto, é garantir que o recurso seja aplicado da melhor forma possível visando, principalmente, melhorar a qualidade de vida do produtor rural.

“Sabemos o quanto esse recurso é importante para as famílias da zona rural, principalmente para o produtor, mas é justamente por isso que não podemos fazer essas obras de qualquer jeito. O serviço de drenagem é fundamental para garantir uma obra de qualidade e, por isso, não vamos medir esforços para resolver esse problema e entregar o melhor para nossa população”, disse o gestor.

Desde o início do projeto, o Deracre já alertava para a necessidade de incluir o serviço de drenagem nas obras, pensamento compartilhado também pela Caixa Econômica Federal, órgão responsável pela fiscalização do recurso.

Nesta sexta-feira, 20, uma reunião entre as instituições foi realizada para buscar soluções para o problema.

Segundo o superintendente da Caixa no Acre, Márcio Fiod Martins, o objetivo da instituição, assim como o Deracre, é executar serviços de excelência ao cidadão.

“A Caixa tem como missão promover o desenvolvimento sustentável do país. Há algumas limitações em que o recurso que veio não contempla, por exemplo, investimentos em drenagem, bueiros e pontes, e isso é fundamental em uma obra. Então nós estamos procurando encontrar soluções dentro da legislação para que possamos fazer uma obra com qualidade e que a entrega à população seja a melhor possível”, disse Fiod.

Em breve, uma reunião entre representantes da Caixa, Deracre e a bancada acreana deve ser realizada para tentar pôr fim ao impasse.

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