Defesa agropecuária garante sanidade de aves em granjas no Alto Acre

Em apenas um aviário são 16 mil animais que levam cerca de 45 dias para ficarem no ponto de abate (Foto: Leônidas Badaró)
Em apenas um aviário, são 16 mil animais, que levam cerca de 45 dias para atingir o ponto de abate (Foto: Leônidas Badaró)

Graças aos investimentos em parceria do governo do Estado e da iniciativa privada com a implantação da AcreAves em Brasileia, os produtores rurais da região do Alto Acre vivem uma nova realidade.

Atualmente, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), existem 49 granjas ativas em Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri que fornecem aves à indústria. São granjas que possuem no mínimo mil animais.

O instituto possui a responsabilidade que faz a diferença nos produtos que chegam até a mesa do consumidor. O Idaf é responsável por fiscalizar e orientar os procedimentos sanitários das granjas, o que garante a sanidade das aves e, consequentemente, a qualidade do que é consumido pela população.

Na última semana, a coordenadoria do programa estadual de sanidade avícola realizou visitas aos empreendimentos da região. Loren Babinsky, responsável pelo programa no Idaf, explica quais os objetivos da ação.

“Esse trabalho a gente faz com o objetivo da prevenção de doenças. Orientamos sobre as questões de segurança sanitária, já que nenhum outro animal deve ter contato com o aviário. Outro principal meio de contaminação é a entrada e a saída da granja, que também precisa ser monitorada e tomados todos os cuidados”, afirma.

Servidores do Idaf realizam visita técnica em granja na região de Brasileia (Foto: Leônidas Badaró)
Servidores do Idaf realizam visita técnica a granja na região de Brasileia (Foto: Leônidas Badaró)

Uma das granjas visitadas fica no Ramal do 13, em Brasileia. São 16 mil aves alojadas no aviário. O período que compreende a fase de pinto até o ponto de a ave ser levada para abate varia de 43 a 44 dias.

A fiscalização do Idaf significa mais saúde no aviário, portanto, menor taxa de mortalidade e maior faturamento para o criador.

Marinildo da Silva, gerente da granja, elogia o trabalho. “Isso é muito bom, porque a gente vai aprendendo mais sobre como deixar a granja com as melhores condições. Eles vêm aqui, orientam, e a gente aprende sempre com o pessoal do Idaf.”

Durante as visitas, os produtores respondem um relatório de vigilância ativa, que é o cadastro de todas as propriedades para o acompanhamento técnico pelo Idaf.

O instituto realiza as visitas de forma mensal, alternando as propriedades nos três municípios e garantindo que todas as granjas sejam vistoriadas.

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