Debate marca o Dia Nacional da Mulher Negra no Acre

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Encontro realizado nesta segunda-feira marca o Dia Nacional da Mulher Negra (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

“Ser mulher é um desafio, ser mulher negra é um sacerdócio.” A frase é de Zilmar Cândido, gerente de políticas de população prioritárias, que participou, junto com outras acreanas, na manhã desta segunda-feira, 25, do 8º Encontro Estadual de Mulheres Negras do Acre.

Criado em 1992, o 25 de julho celebra o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, representa o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. No Brasil, a data é comemorada nacionalmente como o Dia de Tereza de Benguela e da Mulher, desde 2014.

Para dar visibilidade à luta da mulher negra no Estado, o Departamento de Promoção da Igualdade Racial (DPIR) da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) reuniu secretarias estaduais e municipais, além de representantes de movimentos sociais, para debater políticas públicas efetivas que garantam os direitos da população negra.

“Os órgãos públicos precisam olhar com mais firmeza para os problemas enfrentados pelos afrodescendentes. As políticas públicas precisam ser efetivas”, disse Almerinda Cunha, coordenadora do DPIR. DSC_3637

Segundo Zilmar Cândido, a maiorias das mulheres negras vivem em constante vulnerabilidade social. “Todo dia temos que buscar dar visibilidade ao fato de sermos mulheres e negras. O preconceito, o racismo é institucional, silencioso, perigoso, e adoece”, comentou.

O 8º Encontro Estadual de Mulheres Negras do Acre foi realizado no auditório da Biblioteca Pública, durante toda esta segunda-feira.

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