Curso de mergulhador testa limite físico e psicológico de bombeiros

AuO7FoVIk6rX46aywzA5aIp5MB3hlbeiG4cd8g6mfISR
Atividade é conhecida pelo elevado índice de desistência devido às dificuldades (Foto: Ascom/CBMAC)

Até a manhã desta segunda-feira, 1, 15 bombeiros militares já haviam “batido o sino” no Curso de Mergulhador Autônomo (CMAUT). Iniciado com 40 pessoas, há seis dias, a atividade é extremamente exaustiva.  Com instruções difíceis, o estado psicológico de cada aluno em atividade é testado a cada minuto. Durante os horários do curso, não há intervalo para descanso e novas instruções técnicas são repassadas a todo momento.

O treinamento é essencial para os bombeiros, devido às missões de mergulho que exigem extremo esforço e muito conhecimento das técnicas e preparo psicológico. “O curso é difícil porque a atividade em si é difícil. Não adianta a gente fazer uma atividade com alta carga teórica, porque na hora da prática o mergulhador não vai estar preparado”, afirmou o coordenador, major Cleiton de Oliveira.

Inicialmente, o CMAUT contava com a participação de 37 homens e três mulheres de Sena Madureira, Brasileia e Rio Branco. Até o momento, permanecem no curso 24 bombeiros militares e um policial militar. Os testes eliminatórios seguem semanalmente, buscando obter o máximo daqueles que objetivam ser mergulhadores autônomos profissionais.

Atividade é conhecida pelo elevado índice de desistência devido às dificuldades. (Foto: Ascom CBMAC)
Até a manhã desta segunda-feira, dos 37 iniciantes, 15 bombeiros já haviam “batido o sino” (Foto: Ascom CBMAC)

A meta do Corpo de Bombeiros é especializar militares para desempenhar atividades de mergulho, a fim de resgatar vítimas e bens materiais em águas de rios e igarapés, com profundidade máxima de 42 metros. Na segunda etapa, o Comando-Geral quer oferecer o curso também em Cruzeiro do Sul, contemplando militares da região do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter