O empenho dos policiais militares e civis e o trabalho integrado entre os órgãos de segurança pública garantiram à região do Juruá a estatística de 81 dias sem o registro de homicídios.
Para o subcomandante do batalhão de Cruzeiro do Sul, capitão Lázaro Moura, o bom índice foi alcançado por uma junção de fatores: o empenho da tropa, que tem sido muito dedicada, o trabalho integrado entre as polícias Militar e Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça e demais órgãos de segurança, e também a contribuição da sociedade, que tem sido mais atuante nas denúncias, permitindo que se resolvam casos pequenos e se evitem os grandes.
O governo do Estado tem investido em equipamentos e fortalecimento do sistema de segurança na região. Na semana passada, foram entregues duas caminhonetes, dois quadriciclos, dois barcos e coletes balísticos comprados com recursos da Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), política criada pela presidente Dilma Rousseff, que, graças à articulação do governador Tião Viana, o Acre foi um dos primeiros Estados beneficiados.
O secretário adjunto de Segurança, Ermício Sena, esclarece que, para o registro da estatística junto ao Sistema Nacional de Segurança Pública (Senasp), são computados apenas os crimes em situações que o sistema de segurança pública poderia prever ou atuar diretamente. Homicídios culposos – aqueles cometidos sem a intenção de matar – não são registrados. Homicídios cometidos dentro de presídios, por exemplo, onde há um regime de segurança “próprio”, que não depende do policiamento que é feito na rua, também não são registrados para fins dessa estatística.
“Nesse período. houve uma morte por disparo acidental – um homicídio culposo, e portanto, não registrado nesta estatística – e uma morte dentro do presídio. Nós nos orgulhamos muito do trabalho que os policiais têm feito, e essa integração entre os órgãos de segurança tem trazido resultados satisfatórios para a população”, disse Sena.