No último fim de semana, foi detectada uma suspeita clínica de difteria na capital. Uma criança de seis anos deu entrada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) apresentando problemas respiratórios e tosse. Ela foi encaminhada para o Hospital da Criança, no domingo, 11.
O secretário adjunto de Saúde, Irailton Lima, explica que o caso ainda é uma suspeita clínica, e a Sesacre aguarda o resultado dos exames laboratoriais, que deve ser apresentado em um prazo de dez dias. Até lá, a criança, que já recebeu o atendimento inicial, continuará o tratamento no hospital, conforme orienta o Ministério da Saúde.
“Ao dar entrada no Hospital da Criança, todos os procedimentos foram adotados, e a paciente recebeu o soro antidiftérico, só disponibilizado pelo Laboratório de Análises Clínicas Butantã, em São Paulo”, explicou a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Alissandra Santos.
O soro foi solicitado na segunda-feira, 12, em caráter de urgência, e já se encontrava disponível na terça-feira, 13. No mesmo dia em que chegou, o antidiftérico já foi aplicado. Hoje o quadro clínico da criança está estável e sendo monitorado pelos médicos. “É importante salientar que o menor não tinha comprovação do histórico vacinal em sua caderneta de vacinação”, declarou Alissandra.
Controle epidemiológico
Mesmo o caso ainda não tenha sido confirmado, preventivamente, as vigilâncias epidemiológicas do estado e do município tomaram todas as providências cabíveis para a prevenção e controle da doença. No local em que a criança reside foi realizado o bloqueio vacinal, com a verificação da carteira de vacinação de pessoas de todas as residências adjacentes de onde a criança mora, atualizando a situação vacinal de cada morador.
Além dessa avaliação, é desenvolvido o monitoramento com orientação sobre os sintomas da doença, e caso venha aparecer, a pessoa é orientada a procurar uma unidade de saúde mais próxima de sua casa.