Em alusão às atividades de comemorações do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, que é lembrado em 2 de julho, a corporação realizou diversas ações. Dessa vez, foi organizada uma competição de natação envolvendo cerca de 300 pessoas, entre militares e os civis, que participam do projeto Nadando com o Corpo de Bombeiros e os Bombeiros Mirins.
As competições de natação foram realizadas durante toda a quinta-feira, 13, na piscina da escola Armando Nogueira. A ação visa entreter os militares e envolver a sociedade junto aos profissionais sobre a importância da prática de exercícios na água e os benefícios que ela traz para saúde.
“A corporação tem a prática de incentivar o esporte, seja em corrida ou natação. O desafio de hoje é nadar dez mil metros por equipes, e cada um pode escolher seu estilo de nado. No encerramento da competição, as equipes com melhor tempo serão agraciadas com medalhas e troféus”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Roney Cunha.
Cunha ressalta ainda que o mais importante dessas atividades foi envolver os adolescentes que participam do projeto Bombeiro Mirim e as crianças com necessidades especiais, que aderem ao projeto Nadando com o Corpo de Bombeiro.
“Essa é uma forma de socializar com a comunidade, pois esses jovens, além de interagirem entre si, estão tendo uma oportunidade de participar de uma ação gratuita, que proporciona aprendizagem, disciplina, respeito e interação”, destacou Roney Cunha.
Águas que propuseram uma expectativa melhor de vida
A mãe do pequeno Pedro de 10 anos, que é portador de necessidades especiais e participa do projeto Nadando com o Corpo de Bombeiro fala da evolução de seu filho ao participar da natação.
“Há cerca de oito meses o Pedro faz natação aqui na escola, de lá para cá meu filho vem evoluindo bastante, pois ele tem autismo e Síndrome de Down, e hoje observo que sua postura melhorou, aprendeu a nadar e está se socializando melhor com os demais colegas”, relata Eldenice Dantas.
Para Célia Camilo, mãe de uma aluna que tem autismo, o projeto foi de suma importância no tratamento de sua filha.
“Estamos há três anos nesse processo, levei minha filha em vários especialistas, mas o que contribuiu de fato foi a natação, quando chegamos aqui ela mal pronunciava algumas palavras e hoje vejo ela interagindo com outras crianças, competindo e recebendo medalha e uma emoção indescritível”, salientou Célia Camilo.