Corpo de Bombeiros continua com perícia no Manoel Julião

o empresário não possuía autorização para estocar nem manipular os recipientes também (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Uso do gás acetileno requer amplos conhecimentos no seu recebimento, transporte e armazenamento (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O Corpo de Bombeiros está realizando vistoria nas residências da Rua Edmundo Pinto, do bairro Manoel Julião, onde explodiu um cilindro de gás acetileno na tarde de terça-feira, 13. Estão sendo avaliados os impactos da explosão e não houve registros de reações adversas na saúde dos vizinhos.

O acetileno C2Hé um gás puro altamente inflamável e considerado muito reativo. É usado amplamente na indústria, principalmente em soldagem. Seu uso requer amplos conhecimentos quanto aos riscos oferecidos tanto no seu recebimento, transporte, armazenamento e utilização quanto aos efeitos e impactos para o meio ambiente, para as instalações e principalmente para as pessoas.

A principal preocupação do Corpo de Bombeiros são os danos estruturais nas casas da vizinhança e os possíveis riscos. O major Eudemir Bezerra informou que há casas com fissuras e com estruturas abaladas, por isso o efetivo está realizando perícia e prestando orientações. Constatou-se que o material que explodiu estava guardado de forma inadequada dentro da residência e o empresário não possuía autorização para estocar nem manipular os recipientes também.

“Após a compra desse gás, o transporte precisa de uma autorização dos Bombeiros, pois é necessário ser realizado de acordo com a regulamentação de leis federais específicas. O armazenamento é crime. Então foi feita mais de uma infração nesse caso”, esclarece o major.

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