Mais de 1.200 famílias serão beneficiadas na produção agroflorestal
O Governo do Acre, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), celebrou na tarde dessa quarta-feira, 23, na sede da instituição, a assinatura de três convênios com as ONGs, Pesacre, CTA e S.O.S. Amazônia para a prestação de assistência técnica e extensão agroflorestal a 1.291 família rurais nas regionais do alto Acre, Juruá e Baixo Acre. As atividades serão realizadas sobre ações sustentáveis e devem incrementar um aumento de 30% anual nas famílias beneficiadas.
As comunidades beneficiadas fazem parte das Zonas de Atendimento Prioritário (ZAP) nos municípios de Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigo Alves e Xapuri. O investimento é de R$ 1.228.980, que devem ser administrados no período de 12 meses, com recursos oriundos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre), que desde o governo passado tem lutado para construir uma rede de assistência técnica descentralizada.
“O governo do Acre sozinho não tem capacidade para atender todo o estado, assim, com a entrada das três ONGs, seremos capazes de aumentar ainda mais nossas ações no Alto Acre, Juruá e Baixo Acre”, conta Lourival Marques, Secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar.
Através dos convênios assinados pela intermediação da Seaprof, cada ONG se torna responsável por uma das regiões do estado. O Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA) administrará recursos no valor de R$ 424 mil, a S.O.S. Amazônia no valor de R$ 217 mil, e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (Pesacre) R$ 587 mil.
“Esse momento consagra um processo de conversa do governo com as ONGs exatamente para chegarmos a isso, a assistência técnica e extensão agroflorestal às famílias produtoras”, reforça Eduardo Amaral, o Cazuza, da Pesacre. O convênio objetiva proposta de uma nova base produtiva para a área rural do estado sobre três pontos: a segurança alimentar e nutricional, a transição para uma produção de base ecológica e a implantação do programa de certificação da propriedade rural.
Antes a luta pela melhoria da vida dessas famílias estava sobre responsabilidade apenas do governo do estado, agora as ONG’s passam a fazer parte desse importante projeto para o Acre e acompanham as políticas públicas. As comunidades ainda possuem problemas a serem superados e essa proposta se torna um importante passo para a melhoria da cadeia produtiva rural e valorização do setor agroflorestal para quem mais precisa.