Consultor do Ministério da Agricultura esclarece regras de negociação do crédito rural

Seaprof elabora cartilha para detalhar novas normas aos produtores do Estado

Agricultores familiares do Acre têm até 30 de setembro para apresentar proposta de adesão à renegociação de dívidas com o crédito rural de acordo com a Medida Provisória 432. As novas regras para a renegociação, entre outros assuntos correlatos, foram explicadas hoje em palestra pelo consultor do Ministério da Agricultura, Mauri José de Andrade, a técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Agricultura Familiar (Seaprof).

A maioria dos agricultores utiliza o recurso adquirido por meio de linhas de crédito rural para custeio da produção como a compra de sementes, implantação de culturas perenes e investimentos na propriedade, entre eles a construção de açudes, currais, ampliação da bacia leiteira e piscicultura.

O secretário Nilton Cosson, diz que as novas normas trazem encargos mais baixos, que variam entre 0,5 a 5% ao ano, além de oferecer bônus de adimplência entre 15 e 20%. O Acre é um dos Estados da região amazônica a apresentar um dos menores índices de inadimplência nos financiamentos rurais. Este número não chega à casa dos 10%.

De 2002 a 2007 32.551 produtores acessaram o Pronaf no Acre, atingindo um valor de R$ 125.734 milhões. Em todo o Estado vivem 40 mil famílias de produtores. O governo federal disponibiliza crédito para agricultores por meio do Pronaf A e A/C, moradores de projetos de assentamento, e B, para quem tem renda baixa como habitantes de reservas extrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais. Uma cartilha com as novas regras de renegociação das dívidas contraídas com financiamentos rurais foi elaborada pela Seaprof e será distribuída entre os produtores. Mais informações podem ser adquiridas nas agências no Banco da Amazônia.

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