Cumprindo uma agenda institucional, o secretário Antônio Torres, à frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), vem realizando uma série de visitas às comunidades terapêuticas que atuam no trabalho de recuperação de dependentes químicos. Essa ação ocorrerá ao longo do mês de abril, sendo que as primeiras comunidades a receberem a equipe da Seds foram a Apadec, Casa do Pai, Casa Nova Vida e Casa Resgate.
Segundo o secretário, a intenção é visitar todas as comunidades, tanto em Rio Branco quando no interior do Estado. “O objetivo dessa ação é conhecer o cotidiano das instituições, os trabalhos desenvolvidos, as dificuldades e os desafios, para que o governo do Estado, através da atuação da Seds, possa auxiliar no resgate de tantas vidas, que ali encontram solidariedade e cuidados”, salienta Antônio Torres.
A drogadição é um problema social que se alastra, sem distinguir classe, idade ou gênero. O comprometimento do Estado reside em reconhecer e tratar essa problemática como um caso de saúde pública, buscando priorizar a expansão das redes de atendimento socioassistenciais, bem como investir na formação e qualificação dos profissionais que atuam nessas redes.
Formas de acolhimento
Pensar em alternativas de acolhimento que tornem o uso da droga cada vez menos necessário é um desafio. O Creas e o Centro POP são equipamentos públicos oriundos de Política Pública, para consolidar a rede de atendimento na proteção social especial, que congrega um trabalho em saúde mental aberto e comunitário, do SUS.
Considerando que a dependência química é um fenômeno que tem raízes na desigualdade social, a articulação em rede, da qual participem diversos agentes, focando, em especial, a convivência familiar, reforça um trabalho preventivo de ação integrada.
Nessa perspectiva, o governo do Estado, através das ações da Seds, tem buscado fortalecer o trabalho humanístico das comunidades terapêuticas, co-financiando, acompanhando e orientando as intervenções, para que essas unidades concretizem uma atuação dinâmica e eficiente, em prol da reabilitação de dependentes químicos, que dessa forma,possam voltar a um convívio social mais digno.
