Comunidade do Parque Estadual Chandless recebe apoio humanitário da Secretaria do Meio Ambiente e SEASDH no pós-cheia

Com a cheia dos rios, que atingiu 19 municípios do Acre que tiveram situação de emergência reconhecida pela União, os moradores do Parque Estadual Chandless (PEC) estão entre os afetados. O governo do Estado, por meio das secretarias do Meio Ambiente (Sema) e de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), está dando suporte às 23 famílias moradoras do PEC.

Cestas básicas provenientes da campanha Juntos pelo Acre saíram de Rio Branco na segunda-feira, 11, e começaram a ser entregues na quarta-feira, 13. A logística de viagem até as comunidades precisa ser planejada, para que os insumos cheguem aos moradores. De Rio Branco a Manuel Urbano são 228 km, ou cerca de quatro horas, via terrestre. Do município até a sede da unidade de conservação (UC) são cerca de oito horas de barco e há ainda outro trecho, também por via fluvial, para que as famílias recebam o acolhimento.

Vinte e três famílias que vivem no Parque Estadual Chandless estão sendo beneficiadas com a entrega de cestas básicas. Foto: Sema/AC

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, falou da importância de dar suporte às famílias que vivem no Chandless. “O PEC é uma das nossas unidades de conservação e abrange os municípios de Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e Sena Madureira, que foram municípios muito atingidos pela cheia. Então, a partir do mapeamento realizado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental [Cigma], conseguimos chegar até as áreas mais afetadas e estamos enviando ajuda aos moradores de lá”, disse.

Os moradores do PEC foram atingidos pela alagação de 2023 e 2024 e tiveram suas plantações afetadas. Com isso, a situação fica mais difícil, tendo em vista que, para se alimentar, as famílias plantam em um ano o que vão comer no próximo. “Por isso, precisamos estar atentos com a questão da segurança alimentar dessas famílias”, acrescentou a secretária.

Moacir Vasquez, morador do parque, teve toda a sua criação e plantação prejudicadas pela cheia e falou da importância desse apoio. “A gente espera essa ajuda, pelo menos por uns dias, enquanto consegue plantar novamente, para recuperar o que perdeu. Porque nós perdemos tudo mesmo, banana, macaxeira, as nossas galinhas. A gente agradece muito ao governo e à Sema, pois estamos em uma situação precária”, afirmou.

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