Compra responsável de madeira é tema de seminário

Encontro reúne representantes do Acre, São Paulo e Rio Grande do Sul

 

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Participam do encontro empresários de São Paulo, gestores públicos de Porto Alegre, São Paulo, Acre e Rondônia (Foto: Angela Peres/Secom)

Com a proposta de contribuir para a construção dos Programas Estadual e Municipal de aquisição de madeiras legal acontece em Rio Branco durante toda essa terça-feira o primeiro seminário de Compras Responsáveis de Madeira. Em março desse ano o Governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco assinaram o termo de adesão ao Programa Cidade e Estado Amigos da Amazônia.

O Programa prevê a criação de legislações municipais e estaduais que eliminem a madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos de todas as compras governamentais. Além de atuar como fomento às políticas públicas que visem criar condições de mercado para a madeira certificada e oriunda de planos de manejo.

De acordo com o secretário de Floresta do Acre, Carlos Ovídio, o seminário proporciona a troca de experiências entre as cidades e Estados amigos da Amazônia que desenvolvem ações na área de gestão governamental que evitam o financiamento do desmatamento e de queimadas através da compra de madeira ilegal.

Participam do encontro empresários de São Paulo, gestores públicos de Porto Alegre, São Paulo, Acre e Rondônia. Serão apresentadas as iniciativas promissoras referentes ao Programa, criação do cadastro estadual de depósito de madeira, a agenda setorial florestal do Acre, e também o detalhamento do processo de compra responsável de madeira na prefeitura de Porto Alegre.

“Debates como esse são fundamentais para as pessoas que atuam com a gestão florestal. Os compradores precisam ter a consciência ambiental. O Acre é um bom lugar e tem boas oportunidades”, destacou o empresário paulista Gilberto Muyamoto.

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Para o secretário de Meio Ambiente, Eufran Amaral, o Estado fez a opção por uma economia de base florestal (Foto: Angela Peres/Secom)

Para o secretário de Meio Ambiente, Eufran Amaral, o seminário trabalha o outro lado da cadeia produtiva de madeira. No Acre 90% da madeira exportada é proveniente de planos de manejo. “O Estado fez a opção por uma economia de base florestal”. O processo de certificação garante a melhoria da qualidade ambiental, da situação social das pessoas que vivem na floresta, e do retorno econômico.

A meta de incentivar o consumo responsável de madeira, por meio da compra de madeira de plano de manejo e certificada, também é trabalhada pela WWF-Brasil para que o mercado aumente a demanda por produtos de manejo. “Faz parte das atividades desenvolvidas pela Rede de Amigos da Amazônia o trabalho de conscientização junto aos governos e empresas privadas que estabelece o tema de consumo sustentável e adoção do sistema de compra de madeira certificada”.

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