![Após tratamento, a água é devolvida para o manancial de origem (Foto: Sérgio Vale/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/Complexo_de_piscicultura_Secom_Acre_SV181114216-300x201.jpg)
Com potencial para se tornar o endereço oficial da criação e industrialização de pescado na Amazônia, o Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A. não oferece, praticamente, nenhum impacto ao meio ambiente. O negócio, que é fruto de uma parceria público-privado-comunitária, atende às legislações ambientais brasileiras.
Toda a água utilizada pelo empreendimento é de captação superficial. O líquido, que é oriundo Rio Iquiri, passa por tratamento, seguindo recomendação do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). Após o procedimento, a água torna-se industrializada e é utilizada dentro do Frigorífico de Processamento de Peixes.
![Os resíduos sólidos são separados na estação de tratamento de água (Foto: Luciano Pontes/Secom)](http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/producao_frigorifico_peixes_da_amazonia_foto_luciano_pontes-26-580x386.jpg)
A água industrial retorna para a estação de tratamento, para que possa ser devolvida ao manancial de origem, é o que explica o gerente de produção da Peixes da Amazônia S.A., Jair Bataline: “A estação de tratamento de efluentes separa todos os resíduos sólidos da água industrializada, que segue para outro sistema onde são dosados os produtos químicos, responsáveis por limpeza e clarificação, para que o líquido retorna ao Rio Iquiri”.
No frigorífico, todos os resíduos de peixes, como vísceras, escamas e cabeças, são transformados em farinha, produto que posteriormente é adicionado à ração de peixes. As três indústrias que compõem o complexo – Centro de Produção de Alevinos, fábrica de ração e frigorífico – trabalham de maneira integrada, de forma que os insumos produzidos por uma são consumidos pela outra.