Comitiva do Maranhão conhece parte da criação de suínos em Brasileia

Além do frigorífico, também será inaugurada a fábrica de embutidos (Foto: Angela Peres/Secom)

Cerca de 15 pessoas do Maranhão, entre elas o vice-governador Carlos Brandão, estiveram em agenda no Acre nesta semana, para conhecer os programas que vêm dando certo no estado.

Na quarta-feira, 18, a comitiva esteve em Brasileia, para conhecer a Dom Porquito, empresa que inaugura no dia 30 de novembro, em Brasileia, o frigorífico de suínos considerado pela Associação Brasileira de Suinocultura o mais moderno do país no aspecto tecnológico.

Maria Aparecida conta que só para cuidar do galpão, agora tem renda fixa (Foto: Angela Peres/Secom)
Maria Aparecida conta que, só para cuidar do galpão, agora tem renda fixa (Foto: Angela Peres/Secom)

Antes de conhecer o frigorífico, o grupo foi à propriedade de Maria Aparecida Pereira, uma das criadoras de suínos da região do Alto Acre. Há mais de um ano, ela recebeu do governo a estrutura do galpão, que tem capacidade para receber até 300 suínos. Em contrapartida, Maria e o marido financiaram a compra dos equipamentos para fazer a engorda dos animais, que são entregues pela Dom Porquito com cerca de 25 quilos.

Os suínos são devolvidos à empresa quando têm cerca de 150 dias de vida e 110 quilos. O pagamento dos lotes entregues ao produtor é feito com base no peso do suíno, o que dá uma média de R$ 1.500 por mês.

“O dinheiro que eu recebia era o Bolsa Família. Agora, além de ter uma renda fixa, tenho uma parte do meu tempo livre. Posso comprar as coisas de que preciso sem depender só do meu marido”, relatou Maria. Além dela, mais de 50 produtores fazem a engorda dos animais para a Dom Porquito.

Mais emprego e renda 

Além do frigorífico, também será inaugurada a fábrica de embutidos (Foto: Angela Peres/Secom)
Além do frigorífico, também será inaugurada a fábrica de embutidos (Foto: Angela Peres/Secom)

Com a inauguração do frigorífico, o número de galpões tende a aumentar, haja vista que alguns produtores já pretendem ampliar as granjas. O empreendimento deve gerar inicialmente 300 empregos e, futuramente, mais de mil. A capacidade de abate chega a 1.800 animais por dia.

“Tudo o que vimos aqui foi muito inspirador, e com certeza vai nos ajudar a desenvolver projetos para o Maranhão. O Acre mostra que sabe unir a vontade política com o desejo dos empresários, de modo que desde o pequeno ao grande produtor seja beneficiado. O resultado disso é a geração de empregos”, frisou Carlos Brandão.

Para o diretor da Agência de Negócios do Acre (Anac), Inácio Moreira Neto, todas as agendas da comitiva foram muito positivas: “Cada estado tem um olhar que pode contribuir de forma diferente, e esse interesse em conhecer o que o Acre tem feito mostra que estamos no caminho certo.”

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