Nos últimos anos, o Acre tem se destacado quanto à questão migratória no Brasil. O estado, que faz fronteira com a Bolívia e o Peru, tem se tornado um dos principais pontos de passagem para refugiados e migrantes que querem entrar no país.
O governo do Acre, por meio das secretarias de Saúde (Sesacre) e de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), por exemplo, tem acompanhado a situação dessas comunidades que estão em trânsito e realizado ações de acolhimento e atendimento aos migrantes.
Com o objetivo de conhecer esses serviços e dialogar sobre fortalecimento da Rede de Saúde do Estado, com enfoque na migração, 11 técnicos do Ministério da Saúde (MS) chegaram ao Acre nesta segunda-feira, 5.
“O Ministério já vem discutindo o atendimento aos imigrantes e refugiados. A gente sabe que já existe uma organização do estado há bastante tempo e é importante essa aproximação e cooperação, para debatermos e até mesmo nos inspirarmos para políticas públicas em nível nacional”, disse a técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do MS, Maykeline Leite.
Com extensa programação para os próximos três dias, juntamente a profissionais da Sesacre, os técnicos se dividirão em duas equipes. Um dos grupos visitará as cidades de fronteira, como Assis Brasil, Brasileia e Epitaciolândia, e o outro, Rio Branco.
“É muito importante para o estado receber o Ministério da Saúde. Isso vem para fortalecer os nossos trabalhos, as ações que já vêm sendo desenvolvidas desde a Atenção Primária até a Atenção Especializada”, declarou a coordenadora em Saúde da Regional do Baixo Acre, Domisy Vieira.
A equipe do MS é composta por assessores técnicos das secretarias de Atenção Primária à Saúde (Saps), de Saúde Indígena (Sesai), de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e de Atenção Especializada à Saúde (Saes).