Desconhecida pela maioria das pessoas, a Patologia Cirúrgica é um ramo da medicina cuja atividade é desenvolvida em hospitais do porte da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), em Rio Branco. O serviço analisa amostras de tecido ou órgãos humanos removidos cirurgicamente, para realizar o diagnóstico de doenças.
Possibilitar um resultado adequado é tarefa da Patologia Cirúrgica. O setor recebe amostras de inúmeras instituições, como Maternidade Bárbara Heliodora, Centro Oncológico (Cecon) e outras que precisam do serviço para ajudar os pacientes que procuram respostas, para que, com base nesses diagnósticos, possa haver direcionamento ou indicação de tratamento para as doenças.
O setor realiza várias atividades durante o processo de diagnóstico nas amostras recebidas dos diversos segmentos, que se dividem em algumas etapas. O ciclo se inicia na Recepção e o material é encaminhado para a Sala de Macroscopia, depois o material é selecionado e acondicionado em cassetes e posteriormente encaminhado para a Sala Técnica, onde há vários processos de preparação de lâminas, que abrange inclusão, coloração e microcorte.
Os três processos fazem parte da técnica histológica, e os tecidos humanos são organizados e comumente expostos a parafina, corantes ácidos e básicos, bem como pelo microscópio, e depois dessas etapas pode-se ter uma conclusão sobre alterações de células e ocorrência de tumores malignos ou benignos.
“Na unidade hospitalar há uma média de 30 biópsias por dia, e esse quantitativo é oriundo da demanda dos municípios, postos de saúde, estados vizinhos e até países vizinhos. A biópsia é um exame que provém da retirada de um pequeno nódulo, ou seja, uma amostra de tecido humano, para que seja realizada a análise laboratorial”, disse o gerente da Patologia da Fundhacre, Aélico Alves.