Implementação de políticas públicas voltadas aos produtores rurais alavanca produção
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Tambaqui, piau, curimatã, tambacu, tilápia e outros peixes regionais estão sendo vendidos no valor de R$ 5 a R$ 7 o quilo, durante a oitava edição da Feira do Peixe do Bujari, que começou nesta quinta-feira (Foto: Assessoria Seaprof)
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Tambaqui, piau, curimatã, tambacu, tilápia e outros peixes regionais estão sendo vendidos no valor de R$ 5 a R$ 7 o quilo, durante a oitava edição da Feira do Peixe do Bujari, que começou nesta quinta-feira, 29, e se estende até o domingo, 2, das 8 às 16 horas, no município. A criação de pescado tem sido incentivada pelo governo do Estado.
"A feira do peixe cumpre o papel de facilitar a comercialização da produção de nossos piscicultores vendendo diretamente aos consumidores", explica o diretor técnico da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Clovis Melo. Os produtores do Bujari esperam comercializar pelo menos 15 mil quilos de peixe durante os dias da feira, que já se transformou num dos eventos mais importantes do município.
A venda do peixe a preços mais populares só está sendo possível graças ao projeto de transformação do Bujari no maior polo de piscicultura do Vale do Acre, através da parceria entre a prefeitura do município com a Seaprof e apoio do Banco do Brasil e Banco da Amazônia.
"Iniciamos o trabalho de transformar o Acre em um grande Estado produtor. Somente através do Programa de Desenvolvimento da Piscicultura do governo Tião Viana já foram construídos 65 açudes. Hoje o Bujari já tem mais de 150 piscicultores, que produzem mais de 200 mil quilos de pescado, e isso já vem funcionando como regulador de preços desse produto nos mercados de Rio Branco ", esclarece Clovis Melo.
Um exemplo é o produtor José Alves da Silva, do Polo Agroflorestal Dom Moacyr, que com dois tanques tem uma tonelada de pescado da espécie piau para comercializar na feira ao preço de R$ 7 o quilo. José Alves também cria galinha caipira e ovelha.
Durante a feira, 55 piscicultores do Polo Agroflorestal Dom Moacyr, ramais Espinhara, Santa Luzia, Linha Nova e BR-364 estarão comercializando sua produção. Em outras barracas também estão sendo comercializadas frutas e verduras, macaxeira, galinhas caipiras, patos, ovos, mel de abelha, rapaduras, doces, bolos e muitos outros produtos da agricultura familiar.
O município do Bujari é a prova de que a implementação de políticas públicas voltadas aos produtores rurais alavanca não apenas a economia, mas todos os segmentos que avalia o desenvolvimento da população, como, por exemplo, melhoria na alimentação, proporciona maior escolaridade aos filhos de produtores, minimiza a busca por serviços de atenção básica de saúde e promove a cidadania igualitária entre quem está no campo e quem mora na zona urbana do município.
Um dos principais balizadores do desenvolvimento social e econômico é o Índice de Desenvolvimento Humano do Município (IDH-M), que varia entre 0 e 1 – quanto maior a proximidade do 1, melhor é o desenvolvimento da localidade. O Bujari saltou do IDH-M 0.574, em 1991, para o IDH-M 0,639, o que representa um salto de qualidade que vai desde a renda até a educação, percorrendo setores como saúde, expectativa de vida e outros indicadores de aferição da qualidade de vida dos munícipes.
