Coletivo Educador Samaúma forma primeira turma

Alunos irão atuar como multiplicadores das práticas de preservação ambiental e uso racional dos recursos

prefeitura_foto_marcos_vicentti_2.jpg

Lideranças se transformam em educadores ambientais populares e levam lições de preservação à comunidade. (Foto: Marcos Vicenti / Assessoria PMRB)

Os primeiros multiplicadores do Programa de Formação Coletivo Educador Samaúma receberam o diploma de conclusão da capacitação na manhã desta terça-feira, 27, no salão paroquial São João Batista no Bujari. Eles formam a primeira turma de educadores ambientais populares do Estado.

O programa é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por intermédio do Fundo Nacional do Meio Ambiente em convênio firmado em 2005 com a prefeitura da Capital. Em Rio Branco as ações são desenvolvidas pela secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), por meio do Subprojeto Formação de Educadores Ambientais. Para a execução das atividades, o município do Bujari contou com diversos parceiros, como a Paróquia São João Batista, a secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), a prefeitura de Rio Branco e o projeto Do Lixo à Tecnologia.

Nesta terça-feira, o Coletivo formou 36 pessoas, mas a meta é capacitar mais 200 famílias que fazem parte do programa. A proposta, de acordo com a coordenadora do Formador Coletivo Samaúma, Vângela do Nascimento, é envolver pessoas das comunidades locais na conservação do meio ambiente, para que elas atuem no planejamento, implementação e avaliação de processos formativos. “Os formandos serão multiplicadores de ações positivas e conscientização”, disse ela.

Os educadores ambientais populares irão promover atividades nos municípios de Bujari, Senador Guiomard, Porto Acre, Sena Madureira e Rio Branco. Para a coordenadora do Núcleo de Bujari, Luzia Martins de Andrade, o diferencial do projeto é agrupar pessoas de vários segmentos, como produtores rurais, pescadores, universitários, associações comunitárias, catadores, artesãos e estudantes. “Essa turma é muito diversificada e atuante, e com certeza irão contribuir com a questão ambiental do município”, destacou a coordenadora do Núcleo.

A formação do Núcleo do Bujari teve duração dois anos. Durante esse período foram debatidos temas como educação e legislação ambiental, queimadas urbanas, alternativas ao uso do fogo, recuperação de matas ciliares, gestão de recursos hídricos, jardinagem comunitária e paisagismo, resíduos sólidos e poluição, entre outros.

A produtora rural Josefa Maria Matias é uma das pessoas que participaram do projeto. Segundo ela foi importante aprender a reciclar os resíduos sólidos e a usar racionalmente a água. “As minhas ações são outras depois do curso. A preservação ambiental se tornou minha meta”.

Para o secretário municipal de Coordenação Política, Evandro Teixeira, o projeto possibilita o compartilhamento da responsabilidade ambiental entre poder público e população, ampliando as parcerias na questão da preservação dos recursos naturais.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter