Ciretran educa para melhorar o trânsito

Estudantes dão lição de como conhecer e cumprir as regras de trânsito podem fazer a diferença entre a vida e a morte

Cruzeiro do Sul tem uma frota de cerca de 13 mil veículos entre motos e carros. A cada mês, a Ciretran local

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Educação para o trânsito dentro e fora da sala de aula

emplaca três carros e 27 motos. No período seco, quando a BR-364 é aberta ao tráfego, o número de carros circulando pela cidade aumenta muito. É grande a preocupação com acidentes principalmente com vítimas fatais.

Em 2007 aconteceram 400 acidentes de trânsito na cidade, com 08 mortos e 268 feridos. Em 2008 foram 459 acidentes com 13 mortes e causaram ferimentos em 321 pessoas. Em 2009 já morreram duas pessoas vítimas de acidentes.

A Ciretran local está preocupada com a problemática de longa data. Há cinco anos executa um amplo programa de educação no trânsito, envolvendo todas as escolas da cidade. Segundo o gerente da Ciretran, Valdeci Dantas o objetivo é plantar a semente da direção consciente entre jovens e crianças para que no futuro o trânsito seja mais tranqüilo, para que as pessoas sejam poupadas de acidentes.

Educar para mudar

No último sábado, cinco escolas apresentaram seus trabalhos relacionados à educação para o trânsito na Avenida Mâncio Lima: Hugo Carneiro, São José, Maria de Nazaré Lima, São Francisco e Barão do Rio Branco. Cada uma delas desenvolveu um tema. O objetivo da Ciretran foi mostrar seu trabalho em público. O colorido das escolas, a alegria das crianças atraiu muita gente à avenida. A atividade, que envolveu centenas de alunos, foi denominada I Oficina para Educação no Trânsito e teve como tema ‘Educar para Mudar’.

{xtypo_quote_right}Quando meu pai comete alguma irregularidade eu falo para ele e ele fica ‘vermelho’ de vergonha

Anderson do Nascimento – estudante {/xtypo_quote_right}Segundo a professora Sernizia Araújo Correia, diretora da Escola São José, sua escola foi convidada a desenvolver o tema ‘motociclistas’. Todos os 1.280 alunos da escola – ela conta – foram motivados  a participar, do menor ao menor e também professores e conselheiros.Vários trabalhos foram elaborados com maquetes, painéis,  fotografias de acidentes de trânsito, além da apresentação de paródias, teatro, etc. “Foi uma conscientização muito boa” – disse. Sernizia explicou que, em relação às motocicletas, que era o tema de sua escola, as crianças hoje não estão apenas conscientes do perigo delas, mas também estão conscientizando. “As crianças são as maiores multiplicadoras do conhecimento sobre o trânsito, pois elas informam aos pais, aos vizinhos…’ – concluiu.

A educadora Sandra Rocha Saldo foi à avenida acompanhar a participação das duas filhas. Ela conta que as filhas estão atentas e fazem suas ponderações, quando observam os sinais de trânsito. “A maioria das crianças vai a pé para escola e tendo consciência dos perigos, recebendo educação para o trânsito elas vão saber como lidar com esta situação” – disse.

O estudante Anderson do Nascimento Lima disse que ficava mais em casa, mas agora está entendendo as leis de trânsito. “Quando meu pai comete alguma irregularidade eu falo para ele e ele fica ‘vermelho’ de vergonha” – disse.

Ele e o colega Gabriel Correia Lima compuseram um ‘rap’ falando da atividade de educação no trânsito e com grande desenvoltura cantaram a composição para a roda que se formou ao seu redor.

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